Ministro Hamilton Carvalhido é o novo coordenador do Conselho da Justiça Federal

Tomou posse, nesta terça-feira (9), como coordenador-geral do Conselho da Justiça Federal, diretor do Centro de Estudos Judiciários e presidente da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais o ministro Hamilton Carvalhido.

No ato de posse, o ministro ressaltou as profundas transformações por que passaram o país e o Poder Judiciário, este cada vez mais exigido nas diferentes matérias de aplicação do Direito.

Presente e futuro

O ministro salientou que vivemos num tempo de transição de paradigma: representa o abandono de um ontem que já não atende os novos anseios e o anúncio de novas formas de vida social e política que ainda não se mostraram por inteiro. O magistrado de hoje, segundo ele, deve realizar, nas suas decisões, valores de justiça e igualdade, deve ter profunda consciência da vida, do homem, da sociedade, além de um fino conhecimento da essência do direito.

Ele elogiou na ocasião o trabalho de seu antecessor, ministro Gilson Dipp, que deixou o cargo para assumir a corregedoria nacional de Justiça. Destacou também o trabalho dos ministros Fernando Gonçalves, Ari Pargendler e do presidente do STJ, ministro Cesar Rocha.

“Envidarei esforços para que minha atuação consolide a atuação dos que me antecederam, avance no sentido de alcançar novos objetivos e esteja de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração do STJ e do Conselho da Justiça Federal”, disse.

Atuação no Judiciário

Desde abril de 1999, o ministro Carvalhido integra o STJ, compondo a Sexta Turma e a Terceira Seção, especializada nos julgamentos de processos criminais, previdenciários, administrativos – no que se refere a servidores públicos – e locação predial urbana, colegiados que já presidiu. Para exercer a nova função, ele deixa a Primeira Turma e a Primeira Seção, as quais integra atualmente, passando a participar somente da Corte Especial.

Antes de chegar ao STJ, foi membro do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, sua terra natal. Lá iniciou sua carreira jurídica como defensor público em 1966. Foi titular da 1ª Procuradoria de Justiça da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, membro eleito do Conselho Superior do Ministério Público em 11/1/1989 e membro eleito para o Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça, de 6/6/1991 a 8/8/1993. (Com STJ)

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