Jornal de Brasília: Habitação lula garante que pacote de um milhão de imóveis sai no final do mês

$ 70 bi para casa própria

O ministro da Fazenda,
Guido Mantega, confirmou
e o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva comemorou:
este mês ainda, o
governo lançará um pacote habitacional
para construir um milhão
de casas populares em todo
o país a um custo de R$ 70
bilhões. Mas nem todo o dinheiro
será bancado pelo governo.
“Esse é o montante de
recursos estimado que as medidas
vão movimentar na economia
brasileira”, disse Mantega
por meio de sua assessoria.

O pacote habitacional também
beneficiará a classe média,
aumentando para R$ 600 mil o
limite do valor do imóvel que
poderá ser adquirido com recursos
da Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço (FGTS).

Em Vitória, no Espírito
Santo, o presidente Lula reafirmou
a informação dada na
quinta-feira pela ministra-chefe
da Casa Civil, Dilma Rousseff:
quem comprar uma casa
pelas regras do plano de habitação
que será lançado este
mês só começará a pagar as
prestações depois que estiver
morando no imóvel. “Até que a
chave seja entregue, será paga
apenas uma taxa simbólica”,
disse o presidente. Segundo
Lula, o comprador só vai começar
a pagar a prestação
quando entrar na casa “porque
uma pessoa que trabalha e ganha
dois salários mínimos e
paga aluguel não pode pagar
aluguel e prestação da casa ao
mesmo tempo”.

O presidente negou desentendimentos
entre os ministros
sobre o pacote de habitação, como
foi noticiado pela imprensa, e
disse que a demora para fechar o
projeto se deve à sua ampliação e
às negociações em torno de questões
como juros e subsídios.

“Hoje eu vi a imprensa dizendo
que tem uma divergência
no governo entre Dilma [Dilma
Rousseff, ministra da Casa Civil] e Guido [Guido Mantega,
ministro da Fazenda]. Não há
hipótese de ter divergência entre
Dilma e Guido Mantega. O que
acontece é que você está discutindo
um programa, primeiro
alguém propôs que fizéssemos
200 mil casas, eu disse que
faríamos um milhão de casas, e
agora estamos discutindo taxa
de juros e subsídio para fechar o
pacote”, disse Lula

ENTUSIASMADO, LULA DISSE QUE COMPRADOR SÓ COMEÇA A PAGAR QUANDO SE MUDAR

Caixa a todo vapor

A Caixa Econômica Federal
(CEF) fechou o primeiro
bimestre com 94.682
contratos de financiamento
habitacional, no valor de R$
4,2 bilhões. O resultado representa
uma evolução de
119% em relação aos valores
financiados no mesmo
período do ano passado,
um novo recorde para
o desempenho do setor.

Segundo a presidente
da CEF, Maria Fernanda Ramos
Coelho, o resultado
ultrapassou todas as expectativas.
Ela disse que, apesar
de o mundo estar sentindo
os efeitos da crise
financeira, existe uma dinâmica
na economia nacional
que permite o funcionamento
crescente do
setor habitacional. “E é bom
que funcione, porque garante
o acesso casa própria
e também porque a construção
civil gera trabalho,
emprego e renda”, disse.

Os contratos com recursos
do Sistema Brasileiro
de Poupança e Empréstimo
(SBPE), as populares
cadernetas de poupança,
totalizaram R$ 2,4
bilhões no bimestre e financiaram
a compra de
54.753 imóveis, o que significa
57,7% do volume total
contratado

A CEF também usou
R$ 1,7 bilhão de recursos
do FGTS para o financiamento
de 35 959 novas
moradias 59,74% a mais
do que as 22.510 unidades
contratadas no mesmo período
de 2008. A média
diária de contratação é de
2.393 unidades, no valor de
R$ 108 milhões, contra
média de 1.039 casas e R$
49,4 milhões em igual período
de 2008, o que levou
a presidente da instituição a
afirmar que “historicamente,
foi o melhor primeiro
bimestre da
Caixa a todo vapor
A Caixa Econômica Federal
(CEF) fechou o primeiro
bimestre com 94.682
contratos de financiamento
habitacional, no valor de R$
4,2 bilhões. O resultado representa
uma evolução de
119% em relação aos valores
financiados no mesmo
período do ano passado,
um novo recorde para
o desempenho do setor.
Segundo a presidente
da EF, Maria Fernanda Ramos
Coelho, o resultado
ultrapassou todas as expectativas.
Ela disse que, apesar
de o mundo estar sentindo
os efeitos da crise
financeira, existe uma dinâmica
na economia nacional
que permite o funcionamento
crescente do
setor habitacional. “E é bom
que funcione, porque garante
o acesso casa própria
e também porque a construção
civil gera trabalho,
emprego e renda”, disse.
Os contratos com recursos
do Sistema Brasileiro
de Poupança e Empréstimo
(SBPE), as populares
cadernetas de poupança,
totalizaram R$ 2,4
bilhões no bimestre e financiaram
a compra de
54.753 imóveis, o que significa
57,7% do volume total
contratado
A CEF também usou
R$ 1,7 bilhão de recursos
do FGTS para o financiamento
de 35 959 novas
moradias 59,74% a mais
do que as 22.510 unidades
contratadas no mesmo período
de 2008. A média
diária de contratação é de
2.393 unidades, no valor de
R$ 108 milhões, contra
média de 1.039 casas e R$
49,4 milhões em igual período
de 2008, o que levou
a presidente da instituição a
afirmar que “historicamente,
foi o melhor primeiro
bimestre da Caixa.

Fonte:Jornal de Brasília

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