Premiado percussionista Papete apresenta show na CEF “Maranhão, as cores e os tambores”.


Um dos melhores percussionistas do mundo estará apresentando no Teatro da Caixa, em Brasília, nos dias 22 e 23 de julho, quarta e quinta-feira, a partir das 20 horas, o show “Maranhão, as Cores e os Tambores”. Estamos falando do maranhense cantor, compositor, percussionista, produtor e arranjador Papete & Banda, ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia entrada para estudantes e doadores de alimentos não perecíveis para os atingidos com as chuvas no Maranhão), informações: 3206-9450 e 3206-6456.
No dia 24/07, sexta-feira, Papete volta a se apresentar no Restaurante Feitiço Mineiro – 306 Norte, couvert artístico a preço único de R$ 25,00, reservas: 3272-3032.

O show faz parte da turnê nacional, que teve seu início no mês passado no Centro Cultural da Caixa em São Paulo.

Papete executa ritmos como tombor-de-crioula e diversos “sotaques” do Bumba-meu-Boi e do reggae (raga, zouk, pop), entre outros. Além de executar vários instrumentos típicos e originais da cultura musical maranhense fazendo com que o espectador se sinta mais familiarizado com a maneira alegre do povo maranhense.

O show “Maranhão, as Cores e os Tambores” traz um repertório com toadas de cantadores da velha guarda do Bumba-Meu-Boi como Humberto, Chiador, Chagas, Donato Alves, Mané Onça, Vavá, Luis Morais, Aurélio e Zé Alberto.
Ganhador do prêmio Disco do Ano de 1977 com o álbum Uomini, gravado com a cantora Ornella Vanoni, Papete também recebeu o título de melhor percussionista do mundo no Festival de Jazz de Montreux, na Suíça.

O músico ficou famoso por desenvolver uma técnica excêntrica no berimbau, inovando ritmos e criando uma performance musical totalmente particular ao instrumento e à percussão, que é sua especialidade.

Durante o período de 1993 a 1998, Papete retirou-se do cenário musical brasileiro para se dedicar a uma pesquisa sobre os ritmos do Maranhão. O resultado é o atual show “Maranhão, as Cores e os Tambores”, em que os sons, ritmos e melodias da música maranhense são mostrados de uma forma universal, moderna e agradável.

Papete

Foi em Bacabal, sua terra natal, que o cantor José de Ribamar Viana começou a se identificar com os sons dos tambores, matracas e maracás afro-indígenas, constantes na cultura maranhense. Nesta época, tomou gosto pelas canções e cantos provenientes da mais diversificada fusão étnica existente no Brasil.

O músico mora em São Paulo há mais de 30 anos, onde foi se encaixando no mundo musical da metrópole. Trabalhou por sete anos na casa de MPB O Jogral, onde conviveu com Edu Lobo, Geraldo Vandré, Paulinho da Viola, Toquinho, Jorge Ben Jor, Luis Carlos Paraná, Chico Buarque, Gilberto Gil, Claudete Soares, Clara Nunes, Gonzaguinha, Ivan Lins, Luiz Gonzaga e Lupicínio Rodrigues.

O cantor, compositor e percussionista, que também estudou engenharia ambiental, já trabalhou como produtor e arranjador. Foi reconhecido e eleito um dos três melhores percussionistas do mundo quando participou do Festival de Jazz de Montreux na Suíça nos anos de 1982, 1984 e 1987. Atualmente, possui sete discos gravados.

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