Judiciário e MP: unidos e fortes pelo PCCR

Servidores se reúnem na PGR e fazem ato público no STF.

Trabalhadores da Justiça lotaram ontem (17/11) à tarde áreas externas dos prédios da Procuradoria Geral da República e do STF, em mais uma manifestação marcada pelo equilíbrio e pela maturidade, com o único intuito de pressionar o Supremo e a PGR pelo envio imediato do PCCR ao Congresso Nacional.

Os servidores deram uma nova lição de cidadania na praça do povo. Apesar da presença hostil ao movimento de viaturas e policiais militares, os participantes cercaram a área fora do isolamento com grades feito pela segurança do STF, com bandeiras vermelhas em punho e um apitaço em sintonia com a força e a união que definem o espírito do movimento.

Antes do encontro no STF, ainda na PGR, após um cinturão humano formado pelos grevistas para subir as rampas do prédio desenhado por Oscar Niemeyer e fazer outros colegas abraçar a causa da revisão salarial, com buzinas, cornetas e apitos ressoando pelas escadarias e corredores do edifício, Policarpo informou reunião tida com o diretor-geral do STF, Alcides Diniz, segundo o qual hoje, 18, o Sindjus seria convocado para uma audiência com o presidente do STF, com o objetivo de apresentar à categoria as modificações feitas no projeto.

Erivelton de Albuquerque, servidor da 3ª Vara de Justiça do TJDFT, que é portador de necessidades especiais acompanha o movimento pelo PCCR desde o início e não perde uma manifestação, uma assembléia sequer. “Venho e participo porque é um movimento justo e importante para a categoria porque nossos salários estão defasados. É uma pena que essa luta não tenha a presença dos que comandam o Judiciário, por isso tenho certeza de que só com a luta sairemos vencedores”, observou, apoiando-se nas bengalas especiais que usa para se locomover.

Nova assembléia – hoje, no oitavo dia de greve do Judiciário e MPU será realizada uma nova assembléia na Praça dos Tribunais, às 15h30, para debater a proposta do Judiciário.

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