Folha de São Paulo: STF rebate ministro e afirma que reajuste de 56% impede “colapso”

STF rebate ministro e afirma que reajuste de 56% impede “colapso”

Ao dizer que não arredará o pé do aumento médio de 56% no salário dos servidores do Judiciário, o Supremo Tribunal Federal rebateu ontem as críticas do ministro Paulo Bernardo (Planejamento) de que a proposta enviada ao Congresso é “delirante”.

Para o diretor-geral do STF, Alcides Diniz, não tem “nenhum delírio” no pedido, que é necessário para evitar um “colapso” na Justiça do país. “Existe uma explicação lógica para isso, que é equiparar os salários do Judiciário ao de outras carreiras.”

Hoje o mais alto cargo entre os servidores do Supremo, o de analista judiciário, tem salário inicial de R$ 6.551,52 e final de R$ 10.436.
A ideia, de acordo com Diniz, é nivelar a remuneração do servidor do Judiciário ao que ganha hoje o gestor do Executivo, cujos vencimentos variam de R$ 12.960 até R$ 18.474.

O diretor do Supremo afirma que, mesmo com os 56% de aumento, os salários dos servidores da Justiça ainda continuarão cerca de 20% menores e que, inicialmente, imaginava-se um reajuste ainda maior, superior a 70%.

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