Policarpo derruba argumento do governo no Correio Braziliense
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o coordenador-geral do Sindjus, Policarpo, derrubou o argumento da responsabilidade financeira utilizado pelo governo para barrar os PL 6613 e PL 6697/2009, que tratam, respectivamente, da revisão dos planos de cargos e salários dos servidores do Poder Judiciário e do MPU.
Policarpo denunciou a diferença de tratamento no que diz respeito ao aumento salarial conquistado pelos parlamentares, ministros e presidente e o pleiteado pela sua categoria, uma vez que ambos buscam a isonomia dentro do funcionalismo público.
Enquanto o governo se movimenta para conceder em poucas horas reajustes que vão de 61,8% a 149%, os trabalhadores do Poder Judiciário e do MPU amargam o descaso com a crescente defasagem salarial de suas carreiras.
“O argumento do ministro Paulo Bernardo caiu por terra. Ele disse que 56% era delirante. E 62%? Se os parlamentares buscaram a toque de caixa a isonomia, por que os servidores do Judiciário não podem?”, esse é um trecho da fala de Policarpo que está na matéria “Carona na farra das Excelências”, na página 2 do Correio Braziliense desta sexta-feira (17).
A matéria em questão aborda o fato de outras carreiras já arquitetarem reajustes em razão do recém-conquistado pelos parlamentares e ministros. O que não é o caso do Poder Judiciário e do MPU que já discutem esse reajuste há dois anos.
Clique aqui e confira a matéria na íntegra.
Reunião com Marco Maia
Buscando aprovar os planos ainda este ano, Policarpo agendou uma reunião para o final da manhã de hoje (17) com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, no intuito de requerer que os requerimentos de urgência sejam votados na próxima sessão plenária. O objetivo é aprovar os requerimentos e incluir os projetos no Orçamento do próximo ano.
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