Sindjus pede fim à perseguição dos servidores antigos

Durante o processo de luta pelo reajuste salarial, políticos e autoridades, com o único interesse de dividir e enfraquecer a categoria dificultando a implementação do aumento de salário, apresentaram aos novos servidores uma proposta de remuneração conhecida como subsidio. Alguns servidores adeptos dessa tese do governo têm agredido e perseguido os servidores contrários, principalmente aqueles com muitos anos de serviço público.

Farto de receber reclamações e denuncias desse tipo de método, o Sindjus publicou nesta quarta-feira (13) uma nota de repúdio a tal prática e enviou oficio informando ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Peluso, que essas agressões vêm acontecendo inclusive na sede do Poder Judiciário. É o caso do secretário de Recursos Humanos, Amarildo Oliveira, servidor de carreira do STF, que vem sendo publicamente perseguido sofrendo duros ataques feitos principalmente por emails ferindo direitos fundamentais, como liberdade e atividade intelectual.

No documento enviado ao presidente e aos demais ministros o Sindjus pede que a autoridade máxima do Poder Judiciário tome uma postura firme contra a implantação desse estado de terror e em defesa daqueles que, de forma fiel e honrada, dedicam suas vidas ao serviço público.

Além das perseguições aos antigos servidores, principalmente aqueles que exercem cargos de destaque no judiciário, os defensores radicais do subsídio têm lotado gabinetes de ministros com dossiês contra servidores antigos atribuindo aos mesmos a culpa para todos os males do Brasil.

Esse grupo não percebe que está jogando a reputação de nossa categoria na lama ao agir dessa forma. “Eles constrangem a própria carreira e expõe todo o Poder Judiciário às chacotas da imprensa. Não podemos permitir tais práticas dentro da nossa categoria. Construímos nossa credibilidade ao longo de décadas e esse tipo de atitude só prejudica a nossa luta”, explica Berilo. “Somos uma categoria formada por servidores honrados, de bom senso e que respeitam a coisa pública. Nossas manifestações são marcadas pelo tom pacífico e pela busca de entendimento. As divergências políticas devem ser discutidas e superadas a partir do diálogo, sem direito a ofensas ou abusos pessoais”, defende o coordenador.

Com a nota de repúdio o sindicato espera que tais práticas parem de acontecer e que a categoria possa se unir e debater, em dialogo civilizado, a situação atual dos servidores que não recebem aumento há anos.

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