Jornal de Brasília: Só concursos essenciais
A ministra do Planejamento, Orçamento
e Gestão, Mirian Belchior,
afirmou que os concursos
públicos continuarão ocorrendo
de forma gradativa em 2012. A
meta é investir R$ 1,6 bilhão do
Orçamento no provimento de novos
cargos e/ou funções. Do total, R$
1,23 bilhão será destinado ao Poder
Executivo, R$ 58 milhões ao Poder
Legislativo, R$ 305 milhões ao Poder
Judiciário e R$ 61 milhões ao Ministério
Público da União.
Segundo a ministra, os novos
concursos irão priorizar o fim dos
terceirizados no setor público. As
áreas contempladas serão as mais
específicas, localizadas em setores
fundamentais para o País. Como
exemplo, Mirian usou o Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), que precisará
de pessoal para implementar o
Plano Brasil Maior – a nova política
industrial do governo. “Pretende –
mos reequipar o MDIC para fazer o
acompanhamento das denúncias nacionais
e internacionais de práticas
nocivas ao comércio”, explicou.
A decisão foi tomada após diversas
reuniões com sindicatos e
servidores, que lhe apresentaram as
necessidades da categoria. Para a
ministra, a vantagem de o governo
ter recuado no número de concursos
foi benéfica ao País, que se antecipou
ao panorama de crises internacionais.
“Poupamos gastos de forma
preventiva e agora estamos em melhores
condições de evitar os efeitos
do repique da crise externa”, disse.
A secretária de Orçamento Federal,
Célia Corrêa, garantiu que os
projetos de lei que visam o provimento
das vagas para concurso e
reestruturação foram enviados ontem
para aprovação do Legislativo.
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