Deputados demonstram vontade em aprovar PL 6613/09
Se o governo não demonstrou ainda intenção em ver aprovado o reajuste do Judiciário, sua base aliada já revela simpatia pela aprovação do PL 6613/09. Essa é a principal constatação dos diretores do Sindjus depois de terem percorrido gabinetes parlamentares, comissões e corredores da Câmara dos Deputados desde a semana passada. O trabalho de abordagem a cada membro da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) se intensificou ontem e hoje e, pelo menos 10 deputados demonstraram que apoiam o pleito do Judiciário e se prontificaram a ajudar na aprovação da matéria.
O problema é que o presidente da CFT, deputado Cláudio Puty (PT/PA), não está em Brasília e quem irá presidir a sessão de amanhã é o deputado Júnior Coimbra (PMDB/TO). Por isso a presença dos servidores do Judiciário é tão importante na reunião da CFT, marcada para começar às 9h. O que o sindicato pretende é que a matéria seja logo votada para que siga sua tramitação à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). No dia 6 de julho, Puty havia prometido colocar o projeto em pauta na primeira quinzena de setembro.
Além das abordagens aos deputados na manhã de hoje, os diretores estiveram à tarde na audiência pública que fora realizada pela CFT às 15h. Cada parlamentar que saia da sala era parado e recebia uma carta entregue pelo Sindjus. Receberam o documento os deputados Pedro Eugênio (PT/PE), Carmem Zaonotto (PPS/SC), João Dado (PDT/SP), Audifax (PSB/ES), Júlio César (DEM/PI), Assis Carvalho (PT/PI), Celso Maldaner (PMDB/SC), Luiz Pitiman (PMDB/DF), Ricardo Berzoini (PT/SP) e Alfredo Kaeffer (PSDB/PR).
Outro deputado abordado que não estava na comissão hoje à tarde, mas que conversou com os diretores foi Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA). Ele recebeu os representantes do sindicato em seu gabinete. Vieira Lima apoia as reivindicações do Judiciário. “Acho que é justo que o servidor do Judiciário pleiteie o reajuste salarial, pois sabemos da importância do trabalho deles para o nosso país. Mas, no entanto, devemos ter a responsabilidade de fazer os devidos estudos para ver a real possibilidade deste aumento. Sem que amplifique um prejuízo para a economia como, por exemplo, a volta da inflação. Defenderei dentro do PMDB pressa nesses estudos e lutarei para que se possível seja atendido o pleito justo dos servidores”, declarou.
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