Aprovação do PL 6613: Diretores vão à Câmara para convencer os três votos que faltam


Os diretores do Sindjus voltaram hoje à Câmara dos Deputados para buscar o quorum que falta para garantir a aprovação do PL 6613/09 na Comissão de Finanças e Tributação (CFT). A sessão de ontem da comissão provou que o projeto só não foi aprovado na CFT até agora porque simplesmente não foi colocado em pauta.

O requerimento pedindo a inclusão do PL 6613 na pauta da CFT, depois de uma votação tumultuada, recebeu 10 votos favoráveis e 4 contrários. Só não foi homologada a nossa vitória porque o quórum mínimo para a deliberação na sessão é de 17 deputados.

A sessão de ontem provou, também, que está dando resultado o trabalho dos diretores do sindicato de percorrer cada gabinete de deputado pedindo apoio para a votação da matéria. Os parlamentares demonstraram claramente querer aprovar o projeto. A expectativa é que ele seja incluído em pauta e aprovado na próxima sessão de quarta-feira (21), a partir das 9h.

Dessa forma, os diretores continuarão o trabalho de mobilização na Câmara dos Deputados na próxima semana. O foco serão os parlamentares da CFT que não participaram da última reunião.

Hoje, durante todo o dia, vários deputados conversaram com os diretores, entre eles, Alexandre Leite (DEM/SP), Jerônimo Georgen (PP/RS), José Humberto (PHS/MG) e Gilmar Machado ((PT/MG). Os representantes do Sindjus também visitaram todos os gabinetes dos 10 deputados que votaram a favor do requerimento de inclusão de pauta para agradecer o apoio e também para reforçar a importância da presença deles na próxima sessão. “Reforçamos o pedido de apoio para a inclusão do nosso projeto na pauta da CFT”, explicou o coordenador-geral do Sindjus Berilo Leão.

Diretores atacam argumentos de Mirian

Os diretores do Sindjus conversaram com os parlamentares sobre a infeliz decisão do Executivo, anunciada pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que declarou ontem (14), durante audiência pública da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que o governo não pretende incorporar o aumento do Judiciário ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA).

O deputado Gilmar Machado, membro da CMO, disse que havia conversado com a ministra sobre o reajuste do Judiciário na semana passada, mas que iria procurá-la novamente para negociar o parcelamento da proposta.

Já o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), relator do Orçamento, afirmou, na semana passada, que “está clara a dificuldade de se conceder esse aumento, mas também não é razoável que não haja aumento nenhum”.

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