Peluso reafirma no Rio Grande do Sul que reajuste dos servidores é prioridade

O presidente do STF, Cezar Peluso, abriu um espaço em sua agenda, durante a realização do V Encontro Nacional do Judiciário, para receber representantes dos servidores do Judiciário. Estavam presentes o secretário executivo do Conselho Nacional de Justiça, Fernando Marcondes, o assessor da presidência do Supremo, João Batista Magalhães, os coordenadores da Fenajufe e do Sintrajufe/RS, Ramiro Lopes e Zé Oliveira, e a diretora do Sintrajufe/RS, Mara Weber.

Os diretores sindicais explicaram a ansiedade da categoria em relação à falta de negociação do PL 6613/09. O ministro informou que o fato de não dar informações públicas não significa que o tribunal não esteja trabalhando. Peluso reafirmou que a prioridade é o reajuste dos servidores, “por isso, os juízes estão brabos comigo”.

O presidente do STF afirmou que as conversas estão se concentrando nas pessoas que podem decidir, tanto no Legislativo quanto no Executivo. Ele falou, também, que “não há mínima possibilidade” de aprovar tudo de uma vez e que há várias propostas de parcelamento. Os sindicalistas lembraram que, em todos os planos de cargos e salários, houve parcelamento e que a categoria está preparada para isso.

O ministro disse que já aconteceram conversas com as lideranças da base do governo com várias propostas de emendas e promessas de apresentação de propostas complementares que propiciariam estabelecer o aumento para o ano que vem e o parcelamento. “Estamos discutindo números”, explicou Peluso. Segundo ele, o Executivo manifestou que o reajuste é justo, mas “56% é muita coisa”, outras categorias pediriam revisão salarial e isso geraria uma condição insustentável.

Como também é preciso convencer a oposição, disse o presidente do Supremo, conversas estão sendo feitas como esses partidos. Dessa maneira, explicou, o STF está buscando criar um movimento no Congresso que resolva, o mais rapidamente possível, os impasses em torno do PL 6.613/09. Na opinião de Peluso, a pressão deve se voltar para o parlamento, para que sejam apresentadas as emendas ao Orçamento. “Vocês têm de ficar acampados no Congresso”, brincou Peluso, que reforçou que é preciso passar da fase das conversas para o ato concreto, que é a apresentação de emendas.

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