Sindjus mantém pressão contra a PL 1992
Na primeira semana de funcionamento efetivo do Congresso, o Sindjus participou de reuniões com parlamentares para mostrar sua posição contrária a proposta do governo de previdência privada (Projeto de Lei 1992).
Com a votação do PL 1992 prevista para terça e quarta-feira (28 e 29), o diretor do Sindjus Cledo Vieira e representantes das entidades dos servidores públicos se reuniram na Câmara durante todo o dia de hoje. Cartas justificando a posição dos sindicalistas foram entregues a deputados. A votação está prevista para começar nesta terça-feira, às 19 horas.
De acordo com Cledo Vieira, o Sindjus segue orientação tirada na reunião dos delegados sindicais e se manterá na Câmara até amanhã, quando serão votados os destaques. Segundo o diretor e coordenador de comunicação da Fenajufe Jean Loiola, a aprovação deste projeto de lei pode dar origem a diversos problemas para o Estado. “A sociedade perde uma grande oportunidade de atrair bons profissionais para atender a população. Hoje a iniciativa privada paga melhores salários para as pessoas mais capacitadas do que o serviço público. Os servidores também não tem estabilidade e agora, também não terão a garantia de uma aposentadoria digna. É a desestruturação do serviço público”.
A reunião do colégio de líderes, prevista para a tarde de hoje, foi cancelada. Os representantes do governo pressionaram os parlamentares do PT durante a reunião do partido. No final, o deputado federal Policarpo, que é servidor do Judiciário, afirmou que se mantém contra o projeto, pois o considera um prejuízo para os servidores federais e para o Brasil, apesar de a maioria da bancada do PT ter se mostrado favorável à aprovação do PL 1992.
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