Segurança do STF impede acampamento dos servidores do Judiciário

Conforme decidido na nossa última assembleia e noticiado em nossos meios de comunicação, os servidores do Judiciário iriam começar, na tarde de hoje (5), um acampamento em frente ao STF, para reivindicar a aprovação do PL 6613/09. O objetivo era chamar a atenção dos Três Poderes para forçar uma solução para esse impasse. Embora o nosso PCCR tenha voltado à pauta da CFT, a reunião desta quarta (6) foi cancelada sob a justificativa do feriado de quinta-feira.

Os 11 servidores do Judiciário, que abraçaram essa mobilização, foram para a Praça dos Três Poderes dispostos a realizar esse acampamento. No entanto, os seguranças do STF, de forma bastante ostensiva, impediram esse ato dizendo que a instalação das barracas naquela área era proibida. O argumento foi de que aquele espaço pertencia ao Supremo. Pelo projeto urbanístico de Niemayer e Lucio Costa, aquela Praça, embora denominada “dos Três Poderes” pertence ao povo, sendo símbolo da democracia.

No entanto, os presentes conferiram, lamentavelmente, de perto, na tarde de hoje, a violação dessa democracia. Os servidores protestaram, gritaram palavras de ordem e fizeram muito barulho reivindicando não só a aprovação do PL 6613/09, como o direito de permanecer em um praça pública. Para a coordenadora do Sindjus Sheila Tinoco, embora a manifestação tenha sido reprimida, o recado foi dado.

“O movimento pela aprovação do PL 6613 só faz crescer a cada dia. A reação do STF contra nosso acampamento prova que estamos incomodando. Mas é importante que os deputados, os ministros e a presidenta Dilma saibam que enquanto nosso PCCR não for aprovado nossa pressão só vai aumentar”, destacou Sheila.

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