Categoria aprova alerta às autoridades

Os servidores do Judiciário aprovaram durante assembleia na tarde desta quarta-feira (6) a realização de uma paralisação de 48h nos próximos dias 13 e 14 de junho. No dia 13, os servidores lotarão a reunião da Comissão de Finanças e Tributação. Essa decisão é um alerta às autoridades do Judiciário, do Legislativo e do Executivo. Um aviso de que se o nosso PCCR não for aprovado, uma greve por tempo indeterminado será deflagrada.

Há dois anos os servidores esperam uma negociação que nunca aponta fatos concretos. A categoria já perdeu a conta de quantos acordos e promessas deixaram de ser cumpridos. Uma série de medidas protelatórias contribuiu para o prolongamento exaustivo desta novela em torno da aprovação do PL 6613/09. A suposta negociação entre os presidentes do STF e da República ainda não trouxe à tona nada de concreto. Britto está empenhado em assegurar o PL 6613 na pré-proposta orçamentária do Judiciário que está sendo fechada.

Agora, em mais um capítulo desta embromação, o governo federal manobra para retirar Policarpo da relatoria do nosso PCCR. Com a saída de Policarpo, a situação dos servidores se agrava, pois o governo pretende nomear um relator que “engavete” o nosso projeto.

Policarpo deixou a cadeira de deputado na terça-feira (5) em razão da volta dos titulares Paulo Tadeu e Geraldo Magela para reforçar a base governista durante o período que antecede o depoimento do governador Agnelo Queiroz na CPI. O afastamento temporário de Policarpo colabora para o objetivo do governo de barrar a aprovação do PL 6613/09. A pressão para a troca do relator está bastante forte na CFT.

A assembleia aprovou também a realização de uma assembleia, às 16h, do dia 14, no STF para avaliar e votar novo calendário de mobilização. Até lá, permanecemos mobilizados, em estado de greve.

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