Movimento cresce e servidores aprovam 48h para pressionar CFT

A paralisação de 24 horas realizada no dia 20 foi um sucesso. Prova disso é que os servidores lotaram o Plenário da CFT pela manhã e a Esplanada dos Ministérios à tarde, alimentando com muita energia, garra e espírito de luta as manifestações proposta pelo sindicato.

O fato do novo relator, deputado João Dado, ter deixado claro aos diretores que está enrolando a aprovação do PL 6613/09, revoltou os servidores que extravasaram essa indignação no ato vespertino, que foi maravilhoso.

Um ato que fez tanto barulho no Ministério do Planejamento a ponto de levar à loucura quem estava por ali. Quem saia do prédio era enfático ao dizer que o governo tinha que liberar logo o reajuste do Judiciário porque ninguém aguentava o som das nossas cornetas. “Depois de tantas ameaças feitas pelo governo, lavamos a alma neste ato. O MPOG teve a certeza de que não vamos aceitar nova interferência do Executivo no orçamento do Judiciário”, afirmou o coordenador Jailton Assis.

Para garantir que todos os secretários responsáveis pelos cálculos orçamentários pudessem ouvir o nosso alerta, nós demos uma volta completa no Ministério do Planejamento. Além das cornetas, bandeiras foram agitadas e palavras de ordem entoadas. A manifestação contou com o apoio de uma Escola de Samba, que incendiou os servidores com sua bateria, e palhaços com perna de pau…

“Dilma, a culpa é sua”

Além disso, fizemos uso de adesivos e faixas que diziam: “servidores na rua, Dilma a culpa é sua”; “Dilma, respeita o Judiciário”. Esses dizeres se tornaram verdadeiros hinos de batalha na Esplanada na boca de servidores indignados com o tratamento dispensado pela presidenta da República.

Em seguida, os servidores saíram em passeata até a Praça dos Três Poderes. Paramos o trânsito e muitas pessoas, que pararam para ver “nossa banda” passar. Até mesmo uma noiva, que estava pelo caminho, acenou positivamente para a nossa marcha. “Toda Esplanada ouviu nossa reivindicação. Toda Esplanada sabe agora do desrespeito que está acontecendo com nossa categoria. Nosso recado foi dado com muito êxito e propriedade”, afirmou a coordenadora Sheila Tinoco.

Paralisação de 48h, apagão na Justiça Eleitoral e greve

O ato acabou em uma assembleia que soube traduzir o sentimento dos servidores e a importância de todos colocarem a mão na massa nesse momento para aprovar o PL 6613/09. Na próxima terça (26) e quarta-feira (27) nós faremos mais 48 horas de paralisação. Na terça, vamos fazer um ato na Câmara para forçar o relator do PL 6613 e o presidente da CFT a votarem o nosso PCCR.

Além dessa paralisação de 48 horas, foi aprovada uma paralisação nos dias 4 e 5 de julho na Justiça Eleitoral e greve geral por tempo indeterminado a partir do dia primeiro de agosto. Fique atento ao nosso site e participe das mobilizações, pois será nossa unidade e nossa dedicação os elementos fundamentais da nossa conquista.

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