g1.globo.com: PM usa spray de pimenta contra servidores em greve em Brasília

Protesto em frente ao Palácio do Planalto terminou com uma pessoa detida.
Manifestantes rejeitaram proposta de 15,8% de reajuste feita pelo governo.

Manifestante detido por policial militar durante protesto de
servidores federais em frente ao Palácio do Planalto nesta
quinta (23) (Foto: TV Globo/Reprodução)

Um protesto de servidores federais do poder Judiciário em frente ao Palácio do Planalto terminou em confusão entre manifestantes e a Polícia Militar na tarde desta quinta-feira (23). Uma pessoa foi detida. Os policiais chegaram a usar spray de pimenta contra um grupo de manifestantes.

A confusão começou depois que um grupo começou a discutir com policiais e a bater com pedaços de madeiras nas barreiras metálicas que impediam o acesso dos manifestantes aos prédios públicos na Praça dos Três Poderes. Policiais chegaram a usar spray de pimenta contra os manifestantes.

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O protesto interditou por cerca de uma hora o acesso ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Eixo Monumental. A Polícia Militar bloqueou todas as faixas do Eixo entre o Palácio do Itamaraty e o STF para evitar que os motoristas ficassem ilhados na pista que fica entre o Congresso Nacional e a Praça dos Três Poderes, que foi ocupada pelos manifestantes.

O coronel Antônio Carlos, da PM, informou que uma pessoa foi detida por tentar derrubar uma das grades que impede o acesso ao Palácio do Planalto. Ele foi liberado após solicitação dos manifestantes. Ainda conforme o coronel, 400 homens da PM foram deslocados para acompanhar a manifestação.


Policial joga spray de pimenta sobre manifestantes em protesto dos servidores do Judiciário na tarde desta quinta (23) em frente ao Palácio do Planalto (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União (Sindjus) reivindica reajuste salarial. Os manifestantes criticam a proposta apresentada pelo Ministério do Planejamento, de 15,8% divididos em três anos porque, segundo a entidade, não repõe sequer a inflação do período. A categoria, ainda de acordo com o sindicato, não tem reajuste há seis anos.

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