Chance de magistrados terem mais do que 15,8% de reajuste é quase nula

Ficou decidido em reunião entre os Presidentes dos Tribunais Superiores que os magistrados deveriam aceitar o índice de 15,8% (5% em Janeiro de 2013, 5% em Janeiro de 2014, 5% em Janeiro de 2015) oferecido pelo Poder Executivo, porém, sem deixar de manter negociações sobre eventual nova revisão. Assim como aconteceu com a nossa categoria, essa proposta também não atendeu aos pleitos da magistratura, que pleiteava um reajuste de 28,86%, ou seja, a soma dos índices dos projetos anteriores com aquele que foi encaminhado no dia 30 de agosto (14,79% + 4,8% + 7,12%).

De acordo com o assessor parlamentar Antônio Augusto Queiroz, o PL dos ministros sofre do mesmo mal dos que foram para o Congresso Nacional sem acordo: falta de orçamento. No entanto, para o assessor a intenção da magistratura ao enviar essa nova proposta de reajuste é a de marcar posição. “A chance de aprovar esse projeto é perto de zero. Não há no Congresso clima para alterar as negociações para novos reajustes. Os magistrados só conseguiram garantir 15,8%, nada mais”, explicou Antônio Augusto Queiroz.

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