Quebra-quebra em Planaltina marca 1º reunião para discutir pauta do TJDFT

Conforme matéria trazida pelo último boletim, o Sindjus deu início hoje (25) a uma série de reuniões que realizará nos locais de trabalho do TJDFT, para ouvir os servidores e consolidar a pauta que será discutida com a nova administração, que também tomou posse nesta segunda-feira. A coordenadora do Sindjus Sheila Tinoco foi, nesta tarde (25), ao Fórum de Planaltina, onde foi recebida por um verdadeiro quebra-quebra. Enquanto buscava ouvir as reivindicações dos servidores, funcionários derrubavam paredes, quebravam pisos, instauravam o caos.

As obras para reforma do prédio têm trazido uma série de transtornos para quem trabalha e para quem frequenta o local, já que, além do barulho, da poeira, da sujeira, da interdição de banheiros, há o risco de acidente, pois os funcionários da obra circulam com materiais e ferramentas pelo mesmo espaço onde os servidores trabalham e os cidadãos, muitas vezes acompanhados de crianças, buscam atendimento.

Sheila cobrou do responsável pela execução da obra um cronograma, pois a reforma vem acontecendo de forma completamente desorganizada. “Em outras administrações esse problema já ocorreu e o sindicato garantiu a saúde e a segurança dos servidores, como na reforma do Bloco B e na transferência do quadro para o Fórum Leal Fagundes. Vamos exigir que o tribunal faça as adaptações necessárias para que essa obra transcorra sem trazer prejuízos à categoria e à população”, frisou a coordenadora.

Sindjus exigirá providências da administração

Nesta terça-feira (26), o Sindjus vai ao secretário-geral do TJDFT, Charleston Coutinho, para discutir, entre outros, esse problema que pegou até mesmo os servidores de surpresa. O sindicato vai reivindicar que a obra, para não ser suspensa, aconteça em horário que não corresponda ao expediente do Fórum, como no período noturno e aos finais de semana. “Só aceitamos que essa obra prossiga nesse formato se o funcionamento do Fórum for suspenso”, avisou Sheila.

Além da questão da obra, que é prioridade neste momento, os servidores colocaram em pauta outras demandas, tais como melhoria da segurança externa; ampliação e melhoria do estacionamento; construção de rampas para deficiente; transporte para os 20 servidores que moram em Formosa e trabalham no Fórum, a exemplo do que acontece com os servidores que moram em Valparaíso e contam com transporte para o edifício sede do TJDFT.

Segundo Sheila, todas essas reivindicações serão encaminhadas pelo sindicato à administração do tribunal.

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