Sindjus solicita intervenção do Banco Central no caso Cruzeiro do Sul

No último dia 20, os coordenadores do Sindjus Ana Paula Cusinato e Cledo Veira, acompanhados do presidente da ASMPF Marcos Ronaldo Freire, do presidente da Asmip Artur Marciano e do presidente da Astrisutra Adelor Alves, reuniram-se com o procurador-geral do Banco Central Issac Sidney e o chefe do Departamento de Liquidação Dawilson Sacramento, para solicitar que o Banco Central faça a interlocução entre o Banco Cruzeiro do Sul e os órgãos do Judiciário e do Ministério Público da União com o objetivo de viabilizar o adequado cumprimento dos convênios firmados entre os órgãos e o banco em liquidação.

Os diretores apresentaram aos representantes do Banco Central os problemas que afligem servidores, como a dificuldade para ter acesso ao saldo devedor e a inviabilidade de o Cruzeiro do Sul emitir carta de quitação, ressaltando os esforços que já foram envidados e que restaram frustrados.

O chefe do Departamento de Liquidação explicou que o Banco Cruzeiro do Sul não está mais sob as regras do Banco Central, pois quando uma instituição é liquidada ela é imediatamente retirada do mercado financeiro, mas que poderá fazer a mediação entre Cruzeiro do Sul e os órgãos do Judiciário e do Ministério Público.

Com esse objetivo, ainda hoje o Sindjus e as associações que participaram da reunião formalizarão o pedido de intervenção do Banco Central em favor dos servidores do Judiciário e do MPU de modo que o Banco Cruzeiro do Sul normalize o cumprimento dos convênios, o que na prática acarretará na viabilização da portabilidade ou quitação dos empréstimos consignados. Após o recebimento do documento, o Banco Central deverá apresentar uma resposta às entidades em até 30 dias.

Foto: Juliana Oliveira (ASMPF)

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