Servidores do TRF e da Justiça Federal cobram transparência no Pro-Social

Na última quarta-feira, servidores do TRF e Justiça Federal reuniram-se para definir as estratégias acerca do Pro-Social, programa que administra o plano de saúde dos servidores da 1ª Região da Justiça Federal.

O tom das avaliações girou em torno, principalmente, da falta de transparência e gestão pouco profissionalizada do Pro-Social, que teve aprovado um alto reajuste na contribuição dos servidores para entrar em vigor no início de julho deste ano.

O coordenador do Sindjus Jailton Assis informou que o sindicato protocolou requerimento dirigido ao presidente do tribunal cobrando os pontos tratados na reunião do dia 9, como realização de cálculo atuarial; suspensão dos efeitos da resolução nº 6 até a conclusão desses estudos; disponibilização imediata das contas relacionadas ao plano; fim do custeio pelo Pro-Social de despesas que não sejam do plano de saúde.

Entre os encaminhamentos definidos na assembleia estão:

– processo judicial contra o fato de a Corte Especial ter atropelado o Conselho Deliberativo do Pro-Social para fazer alterações no plano, ferindo dispositivo estatutário;

– visita a todos os desembargadores do Tribunal, por comissão de servidores e diretores do Sindjus, com o objetivo de explicar a cada um deles a situação do plano de saúde e a necessidade do estudo atuarial, além de pedir apoio para o adiamento da cobrança dos novos valores de contribuição;

– abaixo-assinado dirigido ao presidente do TRF solicitando que atenda as reivindicações dos servidores usuários do Pro-Social.

Procedimento de Controle Administrativo no CNJ

Em reunião realizada no dia 13 na Fenajufe, os sindicatos que representam servidores de toda a 1ª Região da Justiça Federal decidiram entrar com Procedimento de Controle Administrativo no Conselho Nacional de Justiça contra a Resolução nº 6, pedindo a suspensão da Resolução.

O documento será protocolado nesta sexta-feira pelo advogado da Fenajufe.

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