SG da PGR coloca na geladeira decisão do CNMP sobre reenquadramento

Nesta segunda-feira (19), o secretário-geral da MPF Lauro Cardoso entrou com Embargos de Declaração contra os processos de controle administrativo que levaram o CNMP a decidir pelo reenquadramento com mais dois padrões a todos os servidores do Ministério Público da União.

Cabe explicar que embargos de declaração é uma peça processual interposta com a finalidade de pedir ao prolator de uma sentença ou acórdão que elimine a existência de uma possível obscuridade, omissão ou contradição presente no julgado.

Ora, como a única coisa obscura, omissa e contraditória nessa história é a atuação do secretário-geral, que historicamente atua para prejudicar os servidores de carreira do MPU, só resta afirmar que os embargos de declaração foram utilizados por Lauro Cardoso como instrumento de protelação, no sentido de adiar o pagamento do reenquadramento.

Desde que esteve à frente da PRDF, Lauro Cardoso tem, como se diz na linguagem informal “tocado o terror” em relação aos servidores, tentando instituir jornadas de oito horas e outras medidas que prejudicam a vida funcional e financeira dos servidores.

O Sindjus sempre alertou os servidores que até a inclusão do reenquadramento correto da Lei 12.773 na folha de pagamento é preciso manter a mobilização e neste momento é preciso reagir de forma organizada e estratégica a mais essa investida contra a nossa categoria.

Até quando, Lauro Cardoso?

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