Servidores sofrem em novo prédio das Varas Trabalhistas de Taguatinga

O Sindjus visitou, nesta quinta-feira (17), as Varas Trabalhistas de Taguatinga que, recentemente, mudaram de prédio trazendo uma série de problemas para servidores, advogados e cidadãos. O que se vê no novo prédio difere totalmente da característica da 10ª Região, principalmente da gestão da presidenta Elaine Machado Vasconcelos, que é de zelar pelo atendimento de excelência e por um ambiente de trabalho humanizado.

Dentre os tantos problemas que têm causado estresse nos servidores, magistrados, advogados, partes e testemunhas, podemos citar o fato de que só existe um elevador em funcionamento, de reduzida capacidade, insuficiente para suportar e atender o grande fluxo de pessoas, o que dificulta o trabalho de todas as varas. Como a estrutura do prédio de sete andares não suporta o peso de todos os processos físicos das varas, esses ficam arquivados no 2º subsolo, obrigando funcionários e estagiários a ficar o tempo todo subindo e descendo escadas cada vez que um advogado solicita carga de processo no balcão. Também não há uma cantina ou restaurante próximo que possa ser utilizado para alimentação pelos usuários do prédio, e a ausência de faixa de pedestres em frente ao local tem causado risco à segurança do deslocamento de pedestres e motoristas.

A permanência dos autos de processos no arquivo do 2º subsolo tem retardado de forma considerável o tempo de atendimento dos advogados, partes e interessados. Para agravar a situação, não há telefone no 2º subsolo, impedindo assim qualquer comunicação entre o local no qual estão arquivados os processos e os outros andares do prédio. Há ainda o problema da falta de segurança, uma vez que o prédio não conta com porta giratória com detector de metal.

O Sindjus sabe que todas as providências estão sendo tomadas para minimizar e, até mesmo, resolver estas questões, no entanto, enquanto isso não acontece, alguns cidadãos e advogados perdem a paciência, ficam exaltados e agridem verbalmente os servidores que prestam o atendimento de balcão, gerando constrangimentos e um clima de mal-estar generalizado. Embora a culpa não seja dos servidores, são eles que dão a cara a tapa respondendo pelo tempo gasto e pela forma de agendamento realizada.

Os servidores reivindicam que seja instalado imediatamente um telefone no 2º subsolo, para permitir uma comunicação mais célere com a área dos arquivos; que seja priorizada a lotação adequada de servidores, completando-se o quadro ideal das varas; que iniciem a digitalização dos processos o mais rápido possível. A solução de algumas dessas questões, segundo o coordenador Cledo Vieira que esteve no local, pode diminuir muito o estresse entre servidores, população e OAB.

Outra reivindicação dos servidores é uma audiência com a presidenta do TRT, uma vez que a 10ª região sempre foi um espaço de diálogo no sentido de buscar soluções que primem pela humanização do trabalho. O Sindjus vai trabalhar para que tal audiência aconteça o mais rápido possível, uma vez que os problemas precisam ser superados o quanto antes.

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