Assembleia lotada consolida greve e aprova calendário de mobilização
Crédito da foto: Daniel Nogueira
Em assembleia-geral realizada nesta quarta-feira (6), na Praça dos Tribunais, mais de mil servidores reafirmaram a greve por tempo indeterminado, aprovando um calendário de mobilização até o dia 19 (confira calendário detalhado abaixo).
O Sindicato analisou a conjuntura do primeiro dia de greve, evidenciando que os piquetes de convencimento precisam ser reforçados e parabenizando a categoria pela participação em massa na assembleia; e também informou que o governo já começou a fazer uma de suas manobras prediletas: impedir o quorum da Comissão de Finanças e Tributação para impedir a votação do PL 6613/09, que estava na pauta de hoje.
Os coordenadores informaram que o foco da pressão nos próximos dias não pode ser no Legislativo, que é submisso ao Executivo, mas sobre o Judiciário/MPU para que encaminhem as suas respectivas propostas orçamentárias até o dia 15 contemplando o reajuste e sobre o Palácio do Planalto, para que a presidenta Dilma Rousseff não interfira na autonomia dessas instituições.
A direção informou também que nesta quinta-feira (7) há grandes chances de acontecer a primeira reunião entre o secretário-geral da PGR, Lauro Cardoso, e o novo DG do STF, Amarildo Oliveira, para definirem uma estratégia conjunta de viabilização do nosso reajuste.
Calendário detalhado da Greve:
Dia 7 (quinta): Ato na Praça dos Três Poderes, às 15h. Em frente ao STF, vamos cobrar celeridade na negociação com a presidenta Dilma Rousseff pela inclusão do nosso reajuste no PLOA. Em frente ao Palácio do Planalto, vamos exigir que nossa proposta orçamentária seja respeitada. Às 15h30, o novo diretor-geral do STF, Amarildo Oliveira, vai receber o Sindjus. Será a pressão da categoria na Praça que vai respaldar essa reunião e dar as boas vindas ao novo presidente, ministro Ricardo Lewandowski.
Dia 8 (sexta): Ocupação no TJDFT Sede, com concentração às 14h em frente ao Bloco A. A ideia é promover um grande ato em frente ao TJDFT, onde trabalham mais de dois mil servidores, para paralisar por completo as atividades da Sede. Além de passar de sala em sala chamando os servidores à greve, haverá um ato em frente ao Palácio, com caminhada ao TRE/DF. Os servidores de todos os órgãos vão para o TJDFT Sede/TRE. É muito importante para o nosso movimento paralisarmos esse tribunal.
Dia 11 (segunda): Dia do Advogado. Não haverá mobilização em razão da maioria dos órgãos já divulgarem que não haverá expediente já que a data consta do calendário do recesso forense.
Dia 12 (terça): Caravanas solidárias. O objetivo é que os locais de trabalho se visitem para que multiplicar as adesões à greve. A diretoria entrará em contato com o comando dos locais mais mobilizados solicitando o deslocamento para os locais que necessitam de apoio.
Dia 13 (quarta): Ocupação do TSE, com ato às 15h. Em ano eleitoral a paralisação do TSE ganha uma importância singular. Por isso, vamos todos ao Tribunal Superior Eleitoral convencer nossos colegas sobre a necessidade de aderirem ao movimento grevista paralisando as atividades do tribunal. O Sindjus já conversou com o presidente Toffoli e agora é necessário que os servidores pressionem para que ele se envolva diretamente na negociação do reajuste. Além de visitar os servidores de sala em sala chamando-os à greve, realizaremos um ato em frente ao tribunal.
Dia 14 (quinta): Caravanas Solidárias
Dia 15 (sexta): Piquetes em todos os locais de trabalho e reunião do comando de greve
Dia 19 (terça): Assembleia-geral, às 15h, na Praça dos Tribunais (SAUS)
Piquetes de convencimento
É importante que os servidores participem dos piquetes de convencimento que estão sendo realizados nas portas dos prédios, com distribuição de material
Ponto Paralelo
Os servidores que aderiram à greve precisam assinar o ponto paralelo que é levado pelo Sindjus a todos os locais de trabalho
Denúncia de assédio
Se você está sofrendo qualquer tipo de assédio por parte de chefia para impedir ou coibir sua participação na greve, acesso o link por meio de banner no nosso site e denuncie. Sua identidade será preservada.
Comando de Greve
O comando de Greve será eleito em cada local de trabalho que já tenha no mínimo 10% dos servidores em greve, durante os piquetes de convencimento, com a presença de 1 (um) diretor do sindicato ou delegado sindical em greve. Cada local poderá indicar até 3 (três) representantes. Os coordenadores do Sindjus e os delegados sindicais já fazem parte do comando de greve.
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