Assembleia-geral decide pela continuidade da greve

Os servidores do Poder Judiciário e do MPU, reunidos em assembleia-geral na tarde desta sexta-feira (5), aprovaram a manutenção da greve por tempo indeterminado e a realização do ato no dia 10, data da posse do presidente Ricardo Lewandowski como presidente do STF.

Em razão do pedido feito pelo DG do STF, Amarildo Oliveira, no dia 4, para que não houvesse ato no dia 10, a categoria se dividiu defendendo a realização ou não de manifestação em frente ao Supremo nesta data. Ficou decidido que haverá ato num placar de votação apertado: 158 votos favoráveis ao ato, 147 contrários e 6 abstenções.

Em seguida, foi colocada em votação a maneira como acontecerá o ato, se do jeito tradicional, com aparato musical, buzinas, cornetas e rojões, ou de forma silenciosa. Ampla maioria optou por um protesto silencioso, com mordaças e camisetas pretas, na próxima quarta-feira (10), às 15h, em frente ao STF.

Independente do resultado das votações que foram realizadas pela assembleia, é necessário que a unidade seja mantida e que todos compareçam às atividades aprovadas fortalecendo a nossa luta pelo Reajuste Para Todos.

Calendário

Além do ato no STF na quarta, a assembleia validou a sugestão do comando de greve de realizar um novo ato na Praça dos Três Poderes na quinta-feira, desta vez com muito barulho, e assembleia-geral, na sexta. E a semana vai começar com um ato no TJDFT-Sede e no MPDFT, com abraço simbólico no Palácio da Justiça do DF, demonstrando a força do nosso movimento ao presidente do tribunal, Getúlio de Moraes e à procuradora de justiça, Eunice Carvalhido. Na segunda, todos ao TJDFT-Sede/MPDFT e na terça-feira, todos à Justiça Federal no Setor de Autarquias Sul.

Moção de Repúdio

A assembleia também aprovou uma moção de repúdio contra a fragmentação do Poder Judiciário a partir da criação de carreiras exclusivas, com ênfase à carreira própria dos servidores do STF e à GRAEL; e de projetos de lei que visam à multiplicação das funções comissionadas nos tribunais superiores. Tal documento será encaminhado a todas as autoridades competentes do Judiciário/MPU e Legislativo.

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