Assembleias setoriais apontam mobilização como caminho consolidando ato do dia 15

Nesta quinta-feira (4), às 16h, no auditório do Psicossocial, o Sindjus conversará com os servidores do Fórum Leal Fagundes, seguindo o calendário de assembleias-setoriais para tratar da luta pelo nosso reajuste. Nos últimos dias, o sindicato passou pelo Núcleo Bandeirante, Guará, São Sebastião, Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, VIJ/VEMSE e Samambaia dirimindo dúvidas e alimentando o espírito de mobilização da categoria.

Ato

Em todos os locais de trabalho, os servidores entendem que a mobilização da categoria é o único caminho que leva ao nosso reajuste, sinalizando assim para a importância de se construir o ato do dia 15 na Praça dos Três Poderes. O ato está cada vez mais consolidado e a expectativa é de que, por mais uma vez, a categoria demonstre a força de sua pressão ao presidente Lewandowski e demais ministros do STF. Os presentes nas assembleias têm firmado compromisso de participar da assembleia-geral do dia 9, às 15h, na Praça dos Tribunais (SAUS) para decidir os próximos passos da nossa luta.

Os servidores de Ceilândia, inclusive, salientaram sobre a importância de transformar o ato do dia 15 em um ato nacional, buscando a unidade com outros estados. Pediram inclusive para o sindicato divulgar mais informações das atividades que estão ocorrendo em outros estados pela aprovação do reajuste. Vários locais elogiaram a atitude do Sindjus em se solidarizar aos servidores do TRE-SP que foram cerceados em seu direito de greve pela Justiça Federal.

Isonomia de tratamento

Outro ponto que tem insuflado o debate, e é defendido como bandeira no ato do dia 15, é a diferença de tratamento concedido pelo STF aos magistrados e servidores, diferença essa que ficou evidente quando o ministro Luiz Fux determinou que os juízes federais tivessem direito ao auxílio-moradia, um benefício que ultrapassa a casa dos quatro mil reais mensais. Enquanto magistrados obtêm decisões do Supremo a toque de caixa, os servidores aguardam anos e anos por um posicionamento da Corte em relação aos seus pleitos.

Os servidores pedem isonomia de tratamento por parte do STF, inclusive no que diz respeito ao empenho pela aprovação dos projetos de reajuste que estão no Congresso Nacional. Enquanto foi construído um acordo para levar o PL 7917 (magistrados) direto para o Plenário, os PLs 7919 e 7920 aguardam o prazo regimental de cinco sessões para terem seus relatórios apreciados pela primeira das comissões, a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

O calendário de assembleias segue até a véspera da assembleia-geral, que ocorre no dia 9.

Ceilândia



Taguatinga



Crédito: Daniel Nogueira

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