Servidores da Fazendinha demonstram indignação com STF e vontade de lutar pelo reajuste
O Sindjus se reuniu, no dia 29 de setembro, com os servidores da Fazendinha, dando continuidade às assembleias setoriais, focaram suas perguntas nos seguintes temas: Mandado de Segurança 33.186, o auxílio-moradia recebido pelos juízes e a greve do TRE de São Paulo.
MS
O sindicato explicou que o Mandado de Segurança 33.186 ainda não teve a manifestação do Executivo divulgada, embora o advogado-geral da União, Luis Adams, respondeu ao final do último dia do prazo (29). No entanto, na semana passada o mesmo Luis Adams respondeu de forma negativa ao MS impetrado pelas associações de magistrados, no sentido de que o STF não pode impor a proposta orçamentária do Judiciário ao Executivo.
O coordenador do Sindjus Cledo Vieira explicou aos presentes de que a posição do Sindjus é de que a relatora dos Mandados de Segurança em questão, ministra Rosa Weber, leve essas matérias para apreciação do Plenário do STF para que os ministros possam ter a oportunidade de defender a autonomia constitucional do Poder Judiciário e do MPU, uma vez que o Executivo insiste em afrontar o que diz a Constituição.
Auxílio-Moradia
Em relação ao auxílio-moradia concedido pelo ministro Luiz Fux aos juízes federais na véspera da paralisação anunciada por eles, os servidores demonstraram muita indignação, pois o STF é célere para decidir os interesses da magistratura e abusa da morosidade quando se trata do pleito dos servidores. Os servidores exigem tratamento isonômico.
Greve TRE-SP
Já no que diz respeito à greve anunciada pelo TRE de São Paulo e depois proibida pela Justiça Federal numa decisão que saiu num final de semana, os servidores tinham dúvida se a greve era por conta da aprovação do PL 7920 ou da GRAEL. Cledo informou que não tinha essa resposta, mas que a posição do Sindjus é de qualquer manifestação deve ser feita em prol do Reajuste Para Todos.
Assembleia e ato
Os servidores se comprometeram a participar da assembleia-geral do dia 9 e ficaram animados com a proposta de ato para o dia 15, pois acreditam que a pressão pela aprovação do PL 7920 deve continuar, pois o presidente Lewandowski precisa procurar a presidenta Dilma Rousseff para fechar o acordo que viabilize nosso reajuste.
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