Moção de apoio ao Sindjus e à Fenajufe e repúdio a pessoas e entidades não legitimadas

Moção de apoio ao Sindjus e à Fenajufe e repúdio a pessoas e entidades não legitimadas
para negociar em nome da categoria

Nós, servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal, apoiamos o Sindjus e a Fenajufe na condução das negociações e repudiamos a participação de pessoas não autorizadas como interlocutores da categoria.

Entendemos que somente o Sindjus, sindicato que de forma legal agrega a nossa base, e a Fenajufe, que é a nossa entidade de representação nacional, têm legitimidade para defender nossos interesses junto às autoridades competentes do Judiciário/MPU, Legislativo e Executivo no processo em curso de viabilização dos PLCs 28 e 41. Outras entidades de classe ou pessoas, independentemente de sua história no movimento sindical, não estão autorizadas a falar em nome da categoria do Distrito Federal.

Vale ressaltar que, no dia 21 de julho algumas entidades receberam a informação do veto, enquanto nós estavámos no ato reivindicando nossos direitos. Nossa categoria está há muito tempo sem reposição salarial e não admite que dirigentes ou servidores façam reuniões às sem autorização para negociar em nosso nome dela. Não vamos permitir também que alguns dirigentes sindicais, que dizem nos representar, saiam em defesa do governo como estão fazendo. Enfatizamos, ainda, que a postura do STF de atacar dirigentes da Fenajufe, do Sindjus e de tentar responsabilizar a categoria pela falta de negociação também é inaceitável.

Dessa forma, repudiamos a atitude de servidores e entidades que, ao contrário de trabalhar pela unidade em torno da recomposição salarial dos servidores, insistem em tentar deslegitimar as instituições representativas da categoria e, por consequência tentam enfraquecer a luta coletiva. Não aceitaremos que servidores ligados ao governo queiram prejudicar a nossa luta, ao tentar plantar a discórdia entre servidores, ao tentar macular a imagens das entidades sindicais ou negociar algo diferente do deliberado pela categoria.

Reiteramos, de forma convicta, que nós temos interlocutores legítimos, compromissados e qualificados que nos representam em todos os espaços e que qualquer tentativa ou efetivação de diálogo com as autoridades envolvidas no processo de implementação dos PLCs 28 e 41 por parte de outras entidades ou pessoas não legitimadas traduz-se como uma afronta à categoria.

Assim, reiteramos que somente as entidades legitimadas pela categoria estão autorizadas a atuar na defesa dos nossos interesses. Apoiamos o Sindjus e a Fenajufe e repudiamos a ação de pessoas ou entidades que dizem nos representar, mas que não foram legitimadas pela categoria.

Servidores do Poder Judiciário e do MPU no DF

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