Crise? MP de Minas recebe 1 bilhão em auxílio-moradia

Muito tem se falado em crise, ajuste fiscal, corte de gastos. Tal cenário, inclusive, justificou a desnomeação de servidoras do TRT da 6ª Região. Porém, no Ministério Público de Minas Gerais, ao menos para os promotores e procuradores, a realidade parece bem diferente. Isso porque além dos membros do MP mineiro receberem auxílio-moradia mensal no valor de R$ 4.377, alguns ainda estão recebendo essa verba retroativa ao período entre setembro de 1994 e fevereiro de 2000, quando somente os deputados tinham direito a esse benefício. Cerca de 40% dos promotores e procuradores estão recebendo esse retroativo que correspondia, em fevereiro deste ano, a quase R$ 1 bilhão.

Na folha de pagamento, esse retroativo é registrado como Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) e é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). E tem mais, os membros ainda podem pedir o adiantamento da PAE e também do auxílio-moradia. Além disso, os promotores e procuradores, cujos salários variam entre R$ 26,1 mil e R$ 30,4 mil, têm direito ao auxílio-saúde mensal, no valor de 10% da remuneração, e auxílio-alimentação, de R$ 751,96, também mensal.

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