Servidores pagam pela crise e MPF esbanja com plano milionário de telefonia e Iphone 6

Os servidores do Ministério Público tiveram seu último reajuste aprovado em 2006. Durante esse período, os procuradores-gerais, inclusive o atual, Rodrigo Janot, tiveram um comportamento omisso em relação ao pleito dos servidores, sempre esperando por uma iniciativa do Supremo Tribunal Federal para pegar carona. Porém, promotores e procuradores continuam tendo reajustes e recebendo auxílios-moradias vultosos.

Se não bastasse esse contraste de tratamento em relação à questão das recomposições salariais, o MPF, que diz não ter dinheiro para pagar os 13,23% dos servidores, contratou R$ 13 milhões em serviços de comunicação com a vigência de um ano exigindo Iphone 6 ou superior, isto é, o aparelho mais caro do mercado. A estimativa de gastar R$ 2 milhões foi bastante ultrapassada por um órgão que deve fiscalizar o uso do dinheiro público. Sem dúvida alguma, um caso para a Polícia Federal, pois a justificativa do MPF para essa gastança – crescente demanda por email/sms e familiarização dos usuários com o aparelho da Apple – não colou.

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