Sindjus-DF pauta diversos assuntos em reunião com direção do TJDF

No último dia 7 de dezembro, os coordenadores do Sindjus-DF Elcimara Souza, Josivam Evangelista e Costa Neto, acompanhados de servidoras que fazem parte da comissão de mães que possuem filhos no berçário e do servidor Júnior Alves, apresentaram diversas demandas dos servidores do TJDFT aos 1º e 2º vice-presidentes do tribunal, Humberto Ulhôa e J. J. Costa Carvalho. Assuntos como fechamento de berçários, reestruturação administrativa de cargos e portaria da greve foram os pontos da reunião, solicitada pela direção do sindicato.

Berçário
O primeiro assunto pautado foi em relação às informações que circulam sobre o fechamento dos berçários existentes nos Fóruns de Brasília e de Taguatinga, que atendem crianças com até 1 ano e dois meses, filhos de pais e mães que trabalham no tribunal. Nas reuniões, o sindicato e os servidores presentes solicitaram informações sobre o possível fechamento das unidades e também cobraram transparência da direção do órgão, que até o momento não se reuniu com os interessados diretos nem com os representantes da categoria para explicar o que realmente acontecerá com o serviço oferecido. Eles ressaltaram, ainda, que desde o mês de setembro, os berçários de Brasília e de Taguatinga não recebem matrícula de novas crianças.

As mães que participaram das reuniões apresentaram a insatisfação com a falta de transparência nas informações e com a insegurança sobre o futuro dos seus filhos.

Ainda sobre o assunto, o Sindjus solicitou que os desembargadores reforcem o pedido de audiência com o presidente do TJ, desembargador Mário Machado Vieira Netto. O 2º vice J. J. Costa Carvalho se comprometeu a tratar do assunto com o presidente e solicitar que ele receba o sindicato. Disse, ainda, que caso a reunião não seja confirmada para logo, vai sugerir que o tribunal publique um documento informando à categoria sobre o que de fato ocorrerá com os berçários.

Compensação da greve
Nas reuniões da última quarta-feira, os coordenadores do Sindjus solicitaram o apoio dos desembargadores para que a nova portaria que trata da compensação da greve de 2015 seja finalmente publicada, uma vez que os servidores já aguardam por isso há mais de um ano. O sindicato lembrou que após várias cobranças da categoria, a administração do órgão decidiu que o pagamento dos dias parados seria por meio da atualização dos serviços, conforme ocorreu em outros tribunais. Os dirigentes também ressaltaram que em diversas ocasiões, o Sindjus apresentou estudos destacando a viabilidade dessa forma de compensação.

No decorrer das últimas semanas, os diretores do Sindjus Devair Lima, Elcimara Souza, Josivam Evangelista e Costa Neto têm percorrido todos os setores do tribunal responsáveis pela análise do procedimento administrativo nº 22.999/2015, que trata da compensação da greve, objetivando agilizar o seu trâmite e dar uma solução definitiva à justa demanda dos servidores.

Na última sexta-feira (09/12), o sindicato acompanhou toda a movimentação do processo até sua chegada ao Gabinete da Presidência, ocasião em que obteve a informação de que a portaria estava assinada, mas precisava de alteração na data de expedição do documento, em razão do transcurso do tempo, ensejando a coleta de novas assinaturas.

Não havendo mais qualquer óbice à assinatura e publicação da Portaria, o Sindjus permanece alerta, acompanhando todos os passos do processo junto à Secretaria Geral e à Presidência, e cobrando agilidade da Administração para que o desfecho do caso se dê antes do início do recesso forense, com a publicação do referido documento.

Reestruturação
Outro ponto tratado pelos coordenadores do Sindjus com os desembargadores Humberto Ulhôa e J. J. Costa Carvalho foi sobre a reestruturação que será feita pela administração do TJ, com o remanejamento de alguns servidores da área meio para a área fim e com a redução do número de funções comissionadas. O sindicato demonstrou a preocupação de que o processo aconteça sem ouvir os servidores e também sem levar em conta as reais necessidades de cada setor.

Os dirigentes argumentaram que determinados setores do tribunal, a exemplo dos Postos de Redução a Termo e das Distribuições – que iniciam os procedimentos dos juizados especiais cíveis, exigem muita dedicação dos seus servidores e, por isso, reivindicaram que esse fator seja levado em consideração antes das mudanças que virão.

Também destacaram a necessidade de transparência no processo e que o debate seja feito de uma forma que permita que os servidores se organizem para as mudanças. Nesse sentido, solicitaram que o Sindjus tenha uma vaga no comitê gestor que vai, após vários estudos, elaborar a proposta de reestruturação.

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