Contra as reformas, no dia 28 os servidores do Judiciário e do MPU vão parar

Conforme decisão de assembleia geral realizada nesta segunda-feira (24/04), os servidores do Judiciário Federal e do MPU irão paralisar suas atividades na sexta-feira, 28 de abril, contra as reformas previdenciária e trabalhista. A decisão segue o chamado da Fenajufe, do Sindjus-DF e das centrais sindicais, que estão convocando, para este dia, uma greve geral de todos os setores da classe trabalhadora, incluindo servidores públicos federais de várias categorias.

Com deliberação da assembleia, a categoria se soma à luta unificada contra as propostas do governo de Michel Temer que ameaçam os direitos, especialmente os contidos na Proposta de Emenda à Constituição nº 287/2016 (reforma da Previdência) e o PL 6787/2016 (reforma trabalhista), em tramitação na Câmara dos Deputados. O governo tem pressa em aprovar essas matérias, que são parte do ajuste fiscal que vem sendo aprofundado pelo Palácio do Planalto. A expectativa é votar as alterações na CLT (Consolidação nas Leis Trabalhistas) esta semana, no plenário da Câmara. Já as mudanças na aposentadoria devem ser apreciadas na próxima semana, a partir do dia 2 de maio.

No dia 28, as atividades da paralisação terão início às 9h, na Alameda das Bandeiras (gramado do Congresso Nacional) e se estenderão até o final do dia. Nesses atos, o Sindjus-DF se somará a todas as entidades que integram a frente “A Previdência é nossa”, o Fonasefe e as centrais sindicais para marcar o dia de luta contra a PEC 287.

A partir das 12h, serão realizados piquetes em todos os locais de trabalho, de onde sairão ônibus às 13h30 para a mobilização em frente ao Congresso Nacional.

O Sindjus-DF entende que, neste momento, é urgente e necessário intensificar a luta contra as ameaças impostas pelo governo, em conluio com a sua base aliada no Legislativo. Participar da paralisação do dia 28 é unificar a luta com os demais setores do funcionalismo público federal e também com os trabalhadores do setor privado.

No momento, o Palácio do Planalto não tem os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência e, por isso, recuou em vários pontos do texto original. No entanto, as mudanças pioraram as regras da aposentadoria para os servidores públicos, o que exige ampla participação dos servidores do Judiciário e do MPU nas próximas mobilizações.

Todos à greve geral do dia 28 de abril!

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