Contra as reformas, categoria aprova greve de 24 horas no dia 30 de junho

Com o objetivo de reforçar a luta contra as reformas previdenciária e trabalhista impostas pelo governo de Michel Temer, os servidores do Judiciário Federal e do MPU, reunidos em assembleia geral nesta segunda-feira (26/06), aprovaram participar da greve geral, realizando paralisação de 24 horas. Convocada pelas centrais sindicais, essa é a segunda greve unificada que contará com a participação de diversas categorias, entre trabalhadores celetistas e servidores públicos. No dia 28 de abril, a categoria parou suas atividades e participou de ato unificado na Esplanada dos Ministérios.

A expectativa das centrais, federações, confederações e sindicatos é que essa mobilização seja ainda maior, capaz de pressionar e derrotar a política do governo. Atolados em uma crise política sem precedentes, Temer e seus aliados no Congresso Nacional não podem continuar tentando aprovar reformas que ameaçam direitos da população. Com a recente denúncia do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra a o presidente da República por corrupção passiva, fica cada vez mais comprovado que o governo está chegando ao seu limite. Por isso, é preciso intensificar a luta para conseguir derrotar as reformas em curso e demais ameaças aos trabalhadores.

Em vários estados, os servidores do Judiciário e do MPU vão parar suas atividades e participar dos atos unificados. Aqui no DF, o Sindjus-DF aguardará a agenda unificada das centrais sindicais e o local de concentração para se juntar às demais categorias.

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