Sindjus-DF se reúne com Administração do TRF1 para tratar do adicional de insalubridade

Na manhã desta segunda-feira (7/5), os coordenadores do Sindjus-DF Costa Neto, Gilmar Saraiva e Roberto Jovane se reuniram com o chefe de gabinete da Diretoria-Geral do TRF1, Antônio Carlos Andrade, para tratar do adicional de insalubridade dos servidores que trabalham na gráfica e na garagem do tribunal. Também participou da reunião o representante dos servidores da gráfica, André Antônio da Rocha.

O laudo técnico do perito contratado pelo Sindjus-DF atesta a existência de insalubridade no ambiente, diferentemente do que apontou o laudo oficial do TRF1. No entanto, um parecer, oriundo da Divisão de Legislação de Pessoal, opinou pelo indeferimento do pedido do Sindicato. Tal negativa é comum nesses casos, uma vez que o laudo do Sindicato contrapõe exatamente o que foi oficialmente produzido pela Administração.

Importante esclarecer à categoria que tal documento se trata puramente de um parecer. É apenas uma opinião que foi encaminhada ao Diretor-Geral. Não é uma decisão do TRF1. Tanto que, ao final, o parecer é submetido pelos signatários à consideração superior. É um documento, portanto, sem nenhuma força decisória.

Diante do exposto, os coordenadores levaram à Diretoria-Geral a necessidade de se realizar outro lado oficial, a fim de se analisar tecnicamente os argumentos e dados coletados pelos profissionais que realizaram os laudos da Administração e do Sindicato, uma vez que há contraposição entre os resultados encontrados. O chefe de gabinete informou que o Diretor-Geral do TRF1 está de férias e tranquilizou os servidores da gráfica e da garagem, no sentido de que a administração analisará o tema com muita acuidade a fim de não promover injustiças. Esclareceu, ainda, que essa questão será levada para a Presidência, que decidirá sobre o novo laudo.

O laudo apresentado pelo perito contratado pelo Sindjus-DF e que contrapôs o da administração tem justamente esse intuito, no sentido de se produzir um novo laudo oficial que, analisadas detidamente as condições da gráfica e da garagem, seja comprovada e se ateste a existência de insalubridade naqueles locais.

O servidor André Antônio da Rocha, representante dos servidores da gráfica, agradeceu a rápida atuação dos diretores do Sindjus-DF e elogiou a atenção dada ao caso, bem como a forma como o sindicato tem tratado a questão, desde o início, no sentido de lutar para assegurar o adicional de insalubridade aos servidores.

Infelizmente, mais uma vez, militantes político-partidários se aproveitam do fato do Sindjus-DF estar vivendo um processo eleitoral e, tentando tirar proveito político, distorcem fatos e atrapalham o bom andamento dos trabalhos da entidade, espalhando boatos maliciosos e falsas notícias. A Direção do Sindjus-DF repudia a ação irresponsável desses indivíduos e pede para que a categoria, a maior prejudicada nessa história, não confie em informações oriundas de fontes duvidosas.

O Sindjus-DF defende de forma veemente os servidores da Gráfica do TRF-1 desde que eles procuraram o Sindicato para relatar esse problema, dando a atenção devida ao caso. No dia 9 de agosto de 2017 foi aprovada, em Reunião de Diretoria, a contratação de perito para realizar estudos e um laudo sobre essa situação. No dia 29 de agosto de 2017, o Sindjus-DF se reuniu com o diretor-geral do TRF1, Frederico Maia, para tratar de diversas questões de interesse dos servidores do tribunal, entre elas o adicional de insalubridade. Em setembro de 2017, o Sindjus-DF e seu Jurídico se reuniram com os servidores da gráfica e da garagem do TRF1 para discutir essa questão, debatendo a fundo as ações a serem encaminhadas.

O Sindjus-DF tem mantido contato direto com esses servidores, atuando de todas as formas para garantir o restabelecimento do adicional de insalubridade, os quais estão cientes de todo o trabalho desenvolvido para defendê-los.

Há cerca de um ano, o Sindjus-DF conseguiu reverter administrativamente decisão semelhante no TJDFT, de modo que os servidores do TRF1 que se encontram nessa situação podem ter a certeza de que o Sindicato não descansará enquanto esse direito não for reconhecido.

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