Nota de Desagravo – Sindjus-DF denuncia manipulação dos fatos e repudia agressões contra o coordenador-geral Costa Neto no X Congrejufe

O Sindjus-DF denuncia e repudia veementemente manipulação dos fatos ocorridos no dia 28/04/2019, durante a realização do 10º Congrejufe, utilizando a pauta das mulheres na tentativa de atingir a imagem e a honra do coordenador do Sindjus-DF e da Fenajufe, Costa Neto, com o objetivo de desgastar politicamente o dirigente, em razão das eleições para a diretoria da entidade no dia 30/4.
 
Importante esclarecer que ficou estabelecido em reunião de diretoria da Fenajufe (26/4) que as mesas coordenadoras dos trabalhos do Congresso seriam compostas por três membros, indicados pelas chapas integrantes da diretoria, cuja escolha se deu em ordem sequencial de percentual de votos obtidos, a fim de manter o equilíbrio das forças, prática essa que sempre foi adotada em todas as ampliadas, plenárias e congressos.
 
Dessa forma, assim como ocorreu em todos os eventos passados da Fenajufe, e por ser um método mais democrático em respeito à proporcionalidade extraída das urnas, os membros são indicados pelas chapas e, em caso de ausência, podem ser substituídos automaticamente, de modo provisório ou definitivo, para manutenção do equilíbrio entre as chapas na composição das mesas nos eventos.
 
No domingo à tarde (28/4), a mesa era composta da seguinte forma: Coordenador – LutaFenajufe, Secretário – Democracia e Luta, Relator – Fenajufe Sem Correntes. As chapas indicaram inicialmente os seguintes membros: Elcimara de Souza (LutaFenajufe), Mara Weber (Democracia e Luta) e Gláucio Luiz (Fenajufe Sem Correntes).
 
Verificando que o seu colega de chapa Glaucio Luiz teve que se ausentar da mesa para atender a chamado do Conselho Fiscal, Costa Neto foi substitui-lo prontamente, agindo da mesma forma como outros fizeram em mesas posteriores a essa, quando na ausência de algum de seus membros, esse é substituído por outro da mesma chapa, provisória ou definitivamente, a fim de se manter a mesa completa e o equilíbrio na sua composição.
 
No entanto, as coordenadoras Elcimara de Souza (Luta Fenajufe) e Mara Weber (Democracia e Luta), que compunham juntamente com Gláucio Luiz a mesa do painel da tarde de domingo (28/04/2019), ignoraram deliberadamente essa prática, impedindo que o Coordenador Costa Neto exercesse o seu legítimo direito de fazer parte da mesa na ausência do seu colega de chapa.
 
A oposição das coordenadoras ao direito legítimo do coordenador Costa Neto e utilização desse fato politicamente fomentou uma onda de agressão vergonhosa contra o coordenador-geral do Sindjus-DF e Coordenador da Fenajufe.
 
A injustiça cometida foi além quando as referidas coordenadoras negaram e impediram Costa Neto de exercer direito de defesa, após solicitação para que lhe fosse dada oportunidade para se defender e esclarecer os fatos ao Plenário do Congresso.
 
Outra questão inusitada, para não dizer vergonhosa, foi o fato do coordenador-geral da Fenajufe, senhor Adilson Rodrigues (LutaFenajufe), ter incitado e mandado as mulheres de sua corrente política invadir o palco e a mesa para retirar à força o coordenador Costa Neto do local no qual se encontrava reivindicando o direito legítimo de sua chapa. Sob a ordem de Adilson Rodrigues, algumas dirigentes sindicais e também pessoas estranhas à nossa categoria, entre elas uma advogada do PSTU, orquestraram a subida das mulheres ao palco, onde estava localizada a mesa, numa tentativa de retirar Costa Neto da mesa na base da violência. 
 
Sob gritos ofensivos e palmas frenéticas próximas ao seu rosto e ouvidos, Costa Neto foi cercado por essas mulheres, sendo constrangido, humilhado e agredido de forma injustificada. As agressões não pararam por aí, sendo que em determinado momento uma militante da Bahia, que estava atrás da mesa, puxou abruptamente sua cadeira para tentar derrubá-lo no chão e em outra situação jogaram uma garrafa plástica sobre a mesa em sua direção, para atingi-lo. 
 
O dirigente agredido, demonstrando total equilíbrio, manteve-se sereno e tranquilo durante todo o episódio e só saiu da mesa quando seu colega de chapa retornou, restabelecendo o equilíbrio das forças e a paridade que deveria ser observada e cumprida durante todo o evento.
 
Em momento algum Costa Neto fez qualquer ato desrespeitoso às mulheres da mesa, tampouco à qualquer outra mulher presente no local que justificasse tamanha selvageria e agressão.  
 
Após o episódio lamentável, Costa Neto recebeu o apoio e a solidariedade de vários colegas, especialmente de inúmeras mulheres participantes do evento, que ficaram indignadas com a manipulação dos fatos e utilização política da pauta e da luta das mulheres para atacar gratuitamente um colega da categoria com fins meramente eleitoreiros.
 
Por atuar de forma independente, sem vínculos político-partidários, o Sindjus-DF é visto como uma ameaça aos grupos que historicamente dominam a Fenajufe. E isso tem rendido vários ataques ao nosso Sindicato e aos nossos dirigentes por parte de grupos e de sindicatos aparelhados por partidos e centrais sindicais. 
 
O nosso compromisso exclusivo com a categoria incomoda esses grupos que são regidos por partidos políticos e centrais sindicais. Além dos prejuízos morais e emocionais, o extremismo desses agrupamentos resulta em situações de risco que podem terminar em tragédia.   
 
O Sindjus-DF diz não a esse tipo de sindicalismo aparelhado e radical, e convoca a categoria a dar um basta a tais práticas. Não podemos ficar indiferentes a essa realidade. A polarização ideológica não pode comprometer as lutas da nossa categoria, tampouco atacar nossos colegas. 
 
Cenas como essa, de violência gratuita, envergonham e desmoralizam uma categoria formada por servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União. 
 
Somos todos uma só categoria. Analistas, Técnicos, Auxiliares, Agentes de Segurança, Oficiais de Justiça, todos somos uma só categoria. Exigimos respeito. Nenhum segmento é melhor do que o outro. Todos merecem ser ouvidos de forma democrática. Somos servidores e não massas de manobra para dirigentes com fins político-partidários.
 
O Sindjus-DF tem trabalhado pelo respeito e pela unidade. Prova disso é o trabalho conjunto que tem feito em diversas lutas junto com associações e outros sindicatos. Nosso objetivo maior é com a categoria e não com bandeiras políticas e legendas partidárias. Não vamos recuar diante de ameaças. Não vamos abrir mão do nosso eixo-motriz, que é o compromisso exclusivo com a categoria. 
 
Exigimos que a Fenajufe tome uma atitude para impedir que tais eventos lamentáveis continuem ocorrendo, pois os mesmos só enfraquecem a nossa categoria. 
 
A nova Diretoria da Fenajufe precisa garantir o espaço do diálogo, da divergência, mas de forma pacífica, ordeira, respeitosa, de modo que um Congresso não seja palco de violência, ameaças, agressões e perseguições  a colegas e nem de bagunça generalizada. 
 
Os dirigentes das nossas entidades não podem ser mentores e/ou fomentadores de violência. Isso é inaceitável. 
 
O Sindjus-DF exige respeito com o seu modo de atuar, que é colocando a categoria em primeiro lugar.
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