Sindjus-DF oficia aos bancos requerendo a suspensão temporária dos descontos de consignados

O Sindjus-DF encaminhou, nesta segunda-feira (11/5), ofício aos presidentes de bancos públicos e privados que trabalham com empréstimos consignados junto aos tribunais e órgãos do mpu, bem como ao presidente da Federação Brasileira dos Bancos – Febraban, requerendo seja viabilizada a suspensão dos descontos dos consignados pelo período de, no mínimo, três meses ou enquanto perdurar o estado de emergência pública, a exemplo do que já vem sendo feito por algumas instituições financeiras como o Banco Regional de Brasília – BRB.

O ofício sugere que as parcelas suspensas sejam transferidas para o final do contrato sem qualquer tipo de correção monetária ou de estabelecimento de juros, sem haver acréscimo no custo efetivo total.

O Sindicato já havia oficiado os órgãos do Poder Judiciário e do MPU, requerendo a suspensão dos consignados durante o estado de calamidade pública. O Sindjus-DF, por meio de sua Assessoria Parlamentar, também tem acompanhado de perto as matérias nessa seara que foram apresentadas no Congresso Nacional.

Com essa iniciativa, abre-se mais uma frente na busca por medidas que possam ajudar os servidores neste momento de crise em razão da pandemia do Covid-19.

O Sindjus-DF ressalta no ofício que a proteção da renda deve ser uma preocupação fundamental de todos os entes da Sociedade e explica que as perdas salariais ocorridas nas últimas décadas obrigaram servidores ativos e inativos a recorrerem aos consignados, e que tal medida veio a ocasionar uma redução substancial no poder aquisitivo dessas pessoas. E esse quadro foi ainda mais agravado com as alíquotas abusivas aprovadas na última Reforma da Previdência, que representam um verdadeiro confisco salarial e que tem comprometido a renda de muitas famílias.

O objetivo do Sindjus-DF é possibilitar que esses servidores recebam integralmente suas remunerações por três meses ou enquanto durar a situação de calamidade pública e depois voltem a honrar suas dívidas relacionadas ao consignado. É uma questão humanitária que merece ser atendida.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente da Caixa Econômica Federal.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente do Banco do Brasil.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente do Santander.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente do Bradesco.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente do Itaú.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente do Banco Alfa.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente da Febraban.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente da Credijustra.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente do BRB Financeira.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente do Sicoob Judiciário.

Confira aqui o ofício enviado ao presidente do Cruzeiro do Sul.

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