Fonacate afirma haver espaço no orçamento para reajuste de 8%. Sindjus-DF trabalha recomposição salarial no MPU e no Fórum do CNJ

Matéria publicada pelo jornal O Dia no dia 25 de julho com o título “Discussão de reajuste salarial para servidores públicos em 2022 ganha força” reforça a movimentação de diversas entidades, como Fonacate e Sindjus-DF, na luta pela recomposição dos salários do funcionalismo.

Segundo o jornal, o reajuste no próximo ano será tema de discussão em todas as esferas: na União, estados e municípios. O funcionalismo federal avalia que, de acordo com o orçamento para 2022, há possibilidade de correção salarial.

Em âmbito federal, a revisão das remunerações dos servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas já vem sendo defendida nas assembleias de entidades do setor. Em uma delas, realizada no último dia 13 pelo Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), especialistas no tema apontaram espaço no orçamento para reajuste de até 8%.

Na ocasião, o economista e presidente do Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) — que também faz parte do Fonacate —, Bráulio Cerqueira, analisou que se não houver reposição salarial agora, há perspectiva de congelamento das remunerações até 2023.

“A defasagem dos servidores públicos da União deve chegar a 20% no próximo ano. Se não começarmos a lutar por uma recomposição salarial, a perspectiva é ficarmos até 2023 com salários congelados”, detalhou.

O Sindjus-DF tem defendido no Fórum Permanente de Carreira instalado pelo CNJ, por meio de seu coordenador-geral Costa Neto, e junto à PGR, uma recomposição salarial emergencial para os servidores do Poder Judiciário e do MPU. Inclusive, os órgãos já estão fazendo estudos e levantamentos de qual seria a margem de recomposição possível. As próximas reuniões do subgrupo de recomposição salarial e do Fórum de Carreira do CNJ vão avançar nesse debate.

“O Sindjus-DF vem atuando junto à PGR e defendendo no Fórum de Carreira do CNJ a recomposição salarial dos servidores. O Sindicato sugeriu e foi aprovado a criação de um grupo específico para discutir esse tema, que é urgente, uma vez que a defasagem salarial da nossa categoria já está acima dos 50%. A ideia é lutarmos, já para 2022, por uma recomposição emergencial e depois por um plano que abarque as perdas salariais dos servidores do Poder Judiciários e do MPU”, afirmou Costa Neto.

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