CNJ sedia curso de formação para agentes da Polícia Judicial e segurança institucional sobre atendimento a autistas nos tribunais
Capacitação prepara servidores para atender de forma mais adequada pessoas com autismo em tribunais de todo o Brasil
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sedia a primeira turma do curso de formação de instrutores do protocolo “Polícia Judicial Amiga dos Autistas”. O objetivo é capacitar 200 agentes da Polícia Judicial e da segurança institucional para lidar com pessoas no Transtorno do Espectro Autista (TEA) de maneira digna e empática. O evento começa nesta próxima quarta-feira (28/8), às 10h, no auditório do CNJ.
O curso busca formar multiplicadores que atuarão em diversos tribunais do país, garantindo que todos os profissionais de segurança institucional do Poder Judiciário estejam preparados para reconhecer e responder adequadamente às necessidades específicas da população autista. Além disso, o protocolo “Polícia Judicial Amiga dos Autistas” já é referência para outras instituições interessadas em criar métodos próprios de atendimento.
Coordenado pelo diretor do Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário (DSIPJ) do CNJ, Igor Tobias Mariano, o curso trata de temas como identificação do TEA, estratégias de comunicação, técnicas de abordagem e gerenciamento de crises. Com módulos teóricos, estudos de caso e exercícios práticos, os participantes podem desenvolver habilidades essenciais para promover atendimento acolhedor e respeitoso.
Especialistas na área do autismo e profissionais de segurança vão compartilhar experiências e conhecimento para fortalecer a relação de confiança entre a polícia judicial e a comunidade. O protocolo “Polícia Judicial Amiga dos Autistas” busca contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva.
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