Sindjus cobra 13,23%, jornada de 6h e itens da pauta dos servidores à DG e ao SG do CJF
No dia 24 de fevereiro, os coordenadores do Sindjus Costa Neto, Gilmar Saraiva e Júnior Alves participaram de reunião com a diretora-geral do CJF, Eva Maria Ferreira Barros, e com o secretário-geral, o juiz José Antônio Savaris, discutindo vários temas de interesse dos servidores, entre eles, os 13,23%, o reenquadramento e a jornada de 6h.
Os coordenadores cobraram o pagamento dos dois níveis do reenquadramento aos servidores da Justiça Federal, único órgão que ainda não sanou essa pendência. A administração disse que está aguardando verbas para viabilizar esse pagamento e que, inclusive, vai realizar um levantamento de sobras orçamentárias e informar ao Sindjus sobre a disponibilidade de quitar esse débito. Tanto a diretora-geral quanto o secretário-geral prometeram empenho pra resolver essa questão.
Em relação aos 13,23%, o Sindjus foi informado que o seu PA que pede o reconhecimento e pagamento desse direito aos servidores está no jurídico pronto para ser levado a julgamento. A DG adiantou que seguirá decisão do STJ sobre essa questão.
O Sindjus argumentou sobre a implantação da jornada de 6h, demonstrando os benefícios para servidores e administração em ganhos de produtividade, pedindo atenção especial ao seu Requerimento Administrativo recém-protocolado que versa sobre esse assunto. A DG e o SG se comprometeram a analisar com atenção esse pedido.
O Sindjus também pediu a reversão da Resolução 2012/00188, no sentido de que a compensação da greve seja por horas e/ou atualização de serviço conforme já adotado pelo TST, CSJT e STJ. O pedido foi muito bem recepcionado, indicando que há possibilidade real de ser atendido.
Ainda em relação à compensação das horas da greve, os coordenadores pediram que a Administração realize gestões junto ao TRF1 para que não haja descontos na folha de pagamento dos servidores que não compensaram 20% das horas da greve até o dia 31/12. O Sindjus explicou que já conversou com o diretor-geral do tribunal, Carlos Frederico Maia Bezerra, na tentativa de reverter a Resolução Presi 48/2, mas que ele está irredutível no sentido de manter essa resolução punitiva.
As reivindicações específicas dos servidores do Conselho resultantes de reunião setorial realizada no dia 4 de fevereiro foram encaminhadas na íntegra a DG e ao SG, que ficaram de analisar caso a caso, mantendo aberto o canal de diálogo com o Sindjus.
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