Servidores do MPDFT compreendem importância de todos aderirem à greve

Na última sexta-feira (18), o Sindjus conversou com os servidores do MPDFT, explicando e tirando dúvidas sobre a luta pelo reajuste salarial. Os coordenadores Ana Paula Cusinato e Jailton Assis, durante a assembleia setorial, trouxeram aos presentes a importância da construção da greve conjunta entre os servidores do Ministério Público e do Judiciário a partir do dia 6 de agosto.

Ana Paula reforçou que desde 2006, data de aprovação do último PCS, os servidores do MPU estão submetidos a um processo de desvalorização salarial consequência da omissão daqueles que estiveram no comando da PGR e da política de arrocho salarial do Palácio do Planalto. Lembrou também que essa luta pelo reajuste para todos unifica a categoria, pois não há condições de se dividir esforços pera cobrar a aprovação de dois projetos de lei. Destacou que a atualização do PL 6697/09, cujo substitutivo já foi encaminhado ao Congresso pelo Procurador-Geral, Rodrigo Janot, contempla o conjunto de servidores.

Os coordenadores frisaram que a luta é para que Janot negocie com a presidenta Dilma a inclusão dos recursos necessários à implementação do reajuste na PLOA. “Acreditamos que o trabalho em conjunto com os presidentes do TSE e do STF pode agilizar a negociação. É importante que Janot e os presidentes dos tribunais pressionem a presidenta Dilma para garantir nosso reajuste”, afirmou Ana Paula.

Respondendo sobre o percentual do reajuste pleiteado, Jailton explicou que, como falou ao jornal Correio Braziliense, o percentual de impacto na folha é de 30%. “É preciso garantir um valor que corresponde a um incremento de 30% nas folhas do MPU e do Judiciário”, e frisou que o que resolve o impasse para conquistar esse reajuste é a pressão da categoria, enfatizando a importância da unidade e da intensidade da greve que começa no dia 6 de agosto.

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