Correio Braziliense: Inflação de fevereiro diminui para 0,21%

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi mais tímida em fevereiro e fechou o mês com alta de 0,21% ante salto de 0,83% registrado em janeiro. A desaceleração do índice foi possível principalmente pelas quedas do grupo alimentação, que chegou à semana passada com queda de 0,12%. Os itens de vestuário, por conta das liquidações, também registraram deflação e fecharam o mês com variação de 0,71% negativo.

O grupo educação, leitura e recreação também desacelerou, não pela queda dos preços, mas porque os reajustes das mensalidades escolares foram captados em janeiro e já não pesam tanto no índice. Segundo André Braz, economista da FGV, o que ajudou a diminuir o ritmo de avanço da inflação em fevereiro foi a redução de preços de itens de peso como o arroz e o feijão, que caíram 2,38%, a carne bovina (-2,41%), as aves e ovos (- 0,74%) e as frutas, que despencaram 3,30%.

“Há uma tendência de que os preços sigam ainda em queda, mas as tarifas administradas vão contribuir para que a inflação não caia tanto”, afirma. Um exemplo é a conta de água e esgoto, cujo reajuste foi acima da inflação em Belo Horizonte e de 3,09% em Brasília.

Distrito Federal

De acordo com o levantamento da Universidade Católica de Brasília (UCB), a cesta básica ficou 1,25% mais cara no Distrito Federal em fevereiro ante ao mês anterior. O Guará registrou a maior alta (3,20%), puxada pelo grupo de alimentação, que subiu 5,03% no mês passado. Os moradores do Plano Piloto continuam desembolsando mais para comprar os itens essenciais, em média R$ 434,79. O custo é 16,92% mais alto do que é pago na cesta básica em Ceilândia, onde se gasta R$ 361,21, em média. E 11,07% quando comparado com Taguatinga (R$ 386,66).

Fonte: Correio Braziliense

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