CUT-DF homenageia trabalhador com festa na Esplanada

A CUT-DF realiza no dia 1º de maio várias atividades em comemoração ao Dia do Trabalhador. Neste ano, a homenagem promovida pela Central tem como tema “1º de maio: desenvolvimento com trabalho, renda e direitos”, que também será o foco dos debates da entidade no congresso que acontece em agosto de 2009.

As atrações do 1º de maio começam cedo, a partir das 9 horas, e tem como destaque o show da cantora baiana Margareth Menezes. A agenda do Dia do Trabalhador começa
com o I Festival Popular de Esporte e Lazer dos Trabalhadores, às 9 horas. Com a participação de dez ONGs, serão oferecidos torneios esportivos, aulão de karatê, capoeira, artesanato, jogos populares, jogos de mesa, basquete de rua, além de rampas de skate.

Das 12 às 16 horas, DJs de Brasília se revezam nas picapes em uma tenda montada especialmente para eles. Na ocasião será anunciada a criação do sindicato da categoria em Brasília, filiado à CUT-DF. Às 16 horas, muito samba no pé animará a festa do trabalhador com a apresentação da ala show da escola de samba Grêmio Bola Preta
de Sobradinho.

Logo em seguida, às 17 horas, sobem ao palco as grandes homenageadas da festa do trabalhador: as mulheres. As brasilienses Marcia Veras, Ellen Oléria, Suzana Mares e Célia Rabelo se revezam no palco com o grupo Jenipapo. Após as apresentações dos artistas da cidade, a festa do trabalhador recebe a cantora Margareth Menezes, a grande atração da noite.

Para a CUT-DF, a melhor resposta para a crise e suas conseqüentes ameaças ao trabalho é a defesa do desenvolvimento, do emprego, da geração de renda e dos direitos dos trabalhadores. Além da comemoração pelo Dia do Trabalhador, a programação servirá
para chamar a atenção da sociedade para a importância da participação popular no controle e fiscalização das atividades econômicas e ações do estado, que afetam as relações de trabalho e cidadania.

A Central acredita que a valorização do trabalho é fundamental para a consolidação do país como uma nação justa e igualitária.

Suzana Mares já é conhecida do público brasiliense. Gravou vários discos coletivos até receber o convite da Som Livre para gravar seu primeiro disco solo: Cara Nova. Em seu último CD, Por volta da meia noite, a cantora reuniu composições próprias e clássicos da MPB. No show do dia 1º, a cantora fará releituras de compositores como Lenine, Rita Lee, Gilberto Gil e Renato Russo. Suzana será acompanhada por Ronan Teixeira (guitarra), Bernardo Netto (guitarra), Rodrigo Caldas (baixo) e Marco Guedes (bateria).

Formado em 2006, o grupo Jenipapo é composto por músicos de Sobradinho, Taguatinga e Plano Piloto. Samba, baião, maracatu, afoxé e outros ritmos brasileiros são a base de suas composições, que agregam também ritmos pop como reggae, rock e funk. Em 2008, a banda ganhou o Festival Universitário de Música Candanga Interno da UnB (Finca). O Jenipapo é formado por Atan Pinho (voz), Rafael Miranda (violão e vocal), Hudson Bomfim (baixo), Hermano (percussão), Lieber (bateria) e Sarga (guitarra).

Natural de Brasília, Célia Rabelo, interpretou canções ao lado de nomes conhecidos da MPB como Paulinho Pedra Azul, Tunai, Jair Robrigues, Cauby Peixoto, Miéle, João Donato, entre outros. Cantou na América Central e Europa, além de representar Brasília em Paris pelo projeto “O Ano do Brasil na França no Espaço Brasil – Carreau Du Temple”. Célia cantará junto com Márcia Veras, artista que passou a dedicar-se a música nos anos 80, participando de shows em Brasília, Goiânia, Rio e São Paulo.

Com olhos arregalados e sorriso aberto, a cantora e compositora Ellen Oléria é apontada como a grande revelação da música brasiliense. A cantora esbanja na voz e violão um balanço contagiante tanto em canções próprias como em ricas leituras do acervo da musica negra brasileira. A banda, formada por Rodrigo Bezerra (guitarra), Paula Zimbres (baixo), Célio Maciel (bateria) e Felipe Viegas (Teclado), segue uma linha que mistura o swing brasileiro às performances jazzísticas.

Já são 22 anos de carreira, no entanto, Margareth Menezes, rainha do Afropopbrasileiro, precisou de muito menos para consolidar sua carreira. Desde 1987 foram 15 turnês internacionais, o que a fez percorrer todos os continentes. Depois de shows pelo mundo, este ano, Margareth tem se dedicado a selecionar e gravar as músicas de seu novo álbum.

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