Clube do Servidor – Enfim, a revitalização
Local, fechado há mais de dez anos, receberá mais de R$ 10 mi de investimento
Adelaide Brito, 32 anos, servidora da AEGU “Pretendo me associar e frequentar o clube. Tenho esposa e um filho de quatro anos. Pretendo levá-los ao clube. Por enquanto, vamos ao clube do STJ, mas é muito longe da minha casa. Estou ansioso.”
Edgar Fernandes, 36 anos, servidor do STJ “A transferência será benéfica para quem trabalha na Escola da AEGU. Aqui é maior e tem uma bela vista para o lago. Um lugar assim ajuda até a melhorar a produtividade.”
Adalfredo Junqueira Filho, 60 anos, funcionário da EAGU “O problema do local é que o acesso é muito difícil para quem não tem carro. Fica complicado para os funcionários se locomoverem. Mas o espaço em si é muito bom. “
Yasmim Resende, 21 anos, estagiária da EAGU No mês que vem De acordo Roberto Policarpo Fagundes, coordenador do Sindjus, a luta pela reabertura do Clube do Servidor começou em 2005. Ele garante que a gestão terá como meta a abertura a participação do maior número possível de servidores de todas áreas. “Vamos buscar uma parceria com as demais organizações de classe. A ideia é investir algo em torno de R$ 10 millões. Queremos construir um centro de convenções e um novo espaço para shows em Brasília”, declarou o sindicalista. De acordo com o coordenador do Sindjus, as obras do clube devem começar em julho. “Ainda vamos discutir com os outros sindicatos a maneira como as pessoas poderão se associar. A previsão é de realizarmos uma pré-inauguração em dezembro deste ano”, destaca O arquiteto que assina o novo projeto do clube é Antônio Alvetti, que já projetou obras como o Teatro dos Bancários e o Clube da Asceb. “A proposta do novo projeto é a modernização do local. O projeto original é dos anos 1970, está desatualizado com as novas tendências”, revela o arquiteto. A antiga piscina será substituída por um complexo aquático com piscina olímpica, semiolímpica, infantil e rampas de saltos. O futuro Clube do Servidor terá salão de múltiplo uso; hotel com alojamentos, salas de aula, auditórios e bibliotecas; restaurantes e bares; quadras poliesportivas; campos de futebol, sauna, churrasqueiras e parques infantis. Também será feito um teatro, cinema e outros espaços culturais. “O Sindjus quer devolver aos servidores um espaço de lazer e entretenimento e resgatar a oferta cultural que já foi a marca do clube”, afirma Policarpo. Hoje, o que se vê no Clube do Servidor é o retrato do abandono. A estrutura se deteriora com o tempo e com a falta de manutenção. As infiltrações destroem o telhado do salão e da recepção. Nas piscinas, azulejos quebrados e lixo. Fonte: Jornal de Brasília 🔥88 Total de Visualizações