Primeiros dias de greve são animadores

A greve no Judiciário começou num clima de muito barulho, animação e compromisso dos servidores para com aprovação do reajuste. E uma das coisas mais gratificantes desses dois dias é observar servidores que nunca tinham participado de um movimento desta natureza abraçando a causa ao lado de grevistas históricos. Os servidores estão determinados a conseguir, com muito suor, esse reajuste salarial.

A mobilização nos primeiros dias foi intensificada nos locais de maior concentração de servidores, mas a semente da greve já pegou também em fóruns de diversas cidades. Todos querem participar, unir-se em torno de uma bandeira maior – a valorização salarial da categoria, independentemente de lotação, cargo ou tempo de casa.

Uma mobilização alto-astral, retratando a criatividade e a força de vontade de uma categoria que sempre conquistou seus reajustes graças à união e à combatividade de seus servidores. Para traduzir um pouco do que foram esses dois primeiros dias, tivemos fechamento de rua, lanche solidário, apitaço, abraço a prédios, passeata, visitas de sala em sala, entrega de cartas a juízes, abaixo-assinados, palavras de ordem e arrastões de convencimento.

Conseguimos chamar a atenção da imprensa, dos magistrados, da população e, sobretudo, dos servidores que estavam em dúvida se aderiam ou não ao nosso movimento. No segundo dia, a participação foi muito maior do que no primeiro, que já indicava números satisfatórios. Os coordenadores do Sindjus e os integrantes do Comando de Greve estão animados com a tendência de crescimento da greve nos próximos dias.

Há muitos motivos para ficar otimista com esses dois dias de greve. A nossa categoria está unida e lutando de forma aguerrida contra o arrocho salarial imposto pela presidenta Dilma. Os piquetes, que pulsam como o coração da greve, têm sensibilizado os servidores, provocando manifestações vivas e concretas de solidariedade, de companheirismo, de unidade, de vontade de vencer. Sem dúvida alguma, os próximos dias prometem.

Não fique de fora. Participe desse movimento que tem tudo para mudar a realidade de quem está há seis anos sem qualquer reajuste salarial. A causa é coletiva, a luta também.

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