Blitz do Sindjus em Ceilândia tira dúvidas e motiva servidores à greve

O Sindjus iniciou nesta terça-feira (22) as blitze para sensibilizar os servidores para a greve por tempo indeterminado a partir de seis de agosto. Como a primeira fase da campanha Reajuste para Todos atingiu principalmente a primeira e a segunda instância, a intenção é intensificar o trabalho de conscientização junto aos tribunais superiores e nos locais que ainda precisam de uma maior atenção. Além disso, o sindicato visitará os locais que solicitarem sua presença, como foi o caso do Fórum de Ceilândia.

Embora o Sindjus já tenha feito três assembleias em Ceilândia, os servidores mais uma vez pediram que o sindicato retornasse ao fórum para esclarecer dúvidas. A principal questão levantada foi em torno do Orçamento, incluindo prazos e como se dará essa negociação. Os coordenadores Sheila Tinoco e José Oliveira (Zezinho), que realizaram essa blitz, explicaram que a negociação precisa se dar entre a cúpula do Poder Judiciário e a presidenta Dilma Rousseff. Segundo o sindicato, a pressão dos servidores é fundamental para que essa negociação seja construída no sentido de incluir o reajuste no PLOA e que seja respeitada a autonomia do Judiciário.

Os coordenadores frisaram que embora o Congresso Nacional esteja de recesso e vai entrar num período atípico em razão das eleições, o prazo do Orçamento continua o mesmo: 31 de agosto, por isso a pressão deve ser intensificada para que haja negociação. Além de passar de sala em sala, o sindicato conversou com o grupo de mobilização que foi tirado em assembleia para organizar a mobilização em Ceilândia e que tem dado muito resultado. Além de Ceilândia, Taguatinga, Sobradinho e Mirabete também estão organizados.

Os coordenadores reforçaram a tese de que os servidores que estão em estágio probatório têm os mesmos direitos dos efetivos para participar da greve, deixando claro que o Sindjus toma todas as precauções para evitar quaisquer prejuízos à categoria; A greve é feita com toda responsabilidade. Diante de várias situações de assédio por parte das chefias, o sindicato informou que vai criar um link para que os servidores denunciem, anonimamente ou não, casos específicos de assédio para impedir a participação dos servidores durante a greve.

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Crédito das fotos: Daniel Nogueira

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