Rodrigo Maia insiste na necessidade de Reforma Administrativa

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem insistido na necessidade de Reforma Administrativa, punindo os servidores com ataques à estabilidade e salários. Em momento algum, o deputado defende cortar benefícios dos parlamentares, mas não se cansa de tentar atingir os servidores com medidas que trazem desvalorização, sucateamento e retrocessos ao funcionalismo.

Com o mesmo discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente da Câmara considera necessário se aprovar reformas estruturantes para a retomada do crescimento econômico. Segundo ele, aprovar apenas marcos regulatórios, como uma nova lei do gás, do saneamento ou da cabotagem, e não as reformas de Estado, não vão resolver os problemas nacionais. “Vejo com pessimismo a decisão do governo de abandonar a linha de reformar o Estado. Estou fazendo o debate do futuro, na reforma administrativa deve ter o foco maior na meritocracia, menos estabilidade, uma cadeia salarial com mais tempo, salários médios mais baixos; e um sistema tributário que garanta segurança jurídica”, afirmou.

“É lamentável que o presidente da Câmara dos Deputados tenha essa visão equivocada, de que o fortalecimento da Economia passa pelo desmonte do serviço público. Na verdade, sabemos que Maia serve ao mercado, assim como Paulo Guedes, e o mercado, que é movido a privatizações e lucro, é inimigo da máquina pública, que serve à população. O Sindjus-DF continuará atuando firmemente contra a Reforma Administrativa e não poupará esforços para combater essa linha política que traz inúmeros prejuízos para a economia e a sociedade brasileira. Nesta pandemia, os servidores estão tendo um papel importantíssimo de manter a Justiça, a Saúde, a Segurança e outras áreas fundamentais ao País em funcionamento. Os servidores merecem ser valorizados e não perseguidos. Muitos parlamentares, ao contrário de ficar tentando destruir o serviço público, deveriam se inspirar no compromisso que os servidores têm com a população e no respeito que os servidores têm com a coisa pública”, afirmou o coordenador-geral do Sindjus-DF, Costa Neto.

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