Sindjus-DF celebra Dia da Consciência Negra reforçando necessidade de luta contra o racismo e desigualdades raciais

O Sindjus-DF celebra o Dia Nacional da Consciência Negra, neste 20 de novembro, reforçando junto à categoria a necessidade de encamparmos diariamente a luta contra o racismo e todas as formas de discriminação e exploração racial.

O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, que deixou muitas mazelas que só serão sanadas por meio de políticas públicas de inclusão sérias e o combate efetivo às desigualdades raciais existentes.

O abismo econômico entre brancos e negros é grande, com diferença significativa de salários. E, como agravante, durante a pandemia de Covid-19, segundo estudos, os negros sofreram mais com desemprego e redução de renda que a população declarada branca.

“No Brasil, negros são maioria entre os desempregados, as vítimas de homicídios, os encarcerados e da população abaixo da linha da pobreza. Por outro lado, são a minoria entre cargos de chefia e ocupantes de cadeiras no Congresso Nacional. Como servidores públicos do Poder Judiciário e do MPU precisamos nos perguntar como podemos contribuir para mudar essa realidade”, refletiu Cledo Vieira, coordenador de Assuntos Jurídicos do Sindjus-DF.

O Dia da Consciência Negra é dia de celebrarmos a importância do povo negro e da cultura africana na construção do nosso país. E também de fazermos reflexões sobre o cenário atual e buscarmos ações que levem à promoção do respeito, da igualdade e da dignidade.

Celebramos hoje o legado de luta deixado por Zumbi dos Palmares e Dandara, clamando por justiça. E a Justiça não pode ter cor.

Saiba mais:
O Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco.

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