Sindjus e Fenajufe cobram do DG do TRF1 revogação da Resolução 48 (compensação hora)

Nesta sexta-feira (12), Sindjus e Fenajufe se reuniram com o diretor-geral do TRF1, Carlos Frederico Maia Bezerra, objetivando reverter a Resolução Presi 48/2, que determinou a compensação hora a hora dos dias parados durante a greve de 2015 até o dia 31 de julho de 2016 para, e somente para, os servidores que já tiveram compensado pelo menos 20% do total dessas horas até o término de 2015. Pelo Sindjus, participaram os coordenadores Gilmar Saraiva da Paz, Costa Neto, Itamar Camilo e Júnior Alves. Já a Federação foi representada pelo coordenador Cledo Oliveira. Servidores do tribunal também participaram.

Chamando a atenção para o caráter punitivo dessa medida, que tem sobrecarregado e alterado a rotina dos servidores que fizeram greve exercendo um direito constitucional, os coordenadores informaram ao DG que o TRF1 é o único órgão que estipulou prazo de cumprimento de 20% de horas até o término de 2015.

Sindjus e Fenajufe protestaram diante da irredutibilidade do DG, que afirmou de forma enfática que tudo continuará como está, isto é, a compensação segue hora a hora, e os servidores que não pagaram os 20% das horas até 31/12/2015 terão cortes na folha de pagamento que incidirão sobre todas as horas a serem repostas, num patamar mensal de até 10% do salário. Para os coordenadores é absurdo que aqueles servidores que não conseguiram cumprir o percentual de horas estipulado para 2015 sejam impedidos de compensar o serviço represado e ainda tenham descontos em seus salários.

Após a reunião, os coordenadores se reuniram com servidores que aguardavam o desfecho da reunião, ficando definido que o Sindjus vai adotar todas as medidas judiciais necessárias para impedir o corte dos salários. Em outra frente de batalha, as entidades vão buscar pautar os processos do Sindjus e Sintraemg, que tratam sobre esse tema, na próxima reunião do Conselho de Administração do TRF (18/2).

Em relação aos 13,23%, o DG informou que o presidente, Cândido Ribeiro, vai submeter a questão ao Conselho de Administração do TRF. Portanto, o Sindjus atuará judicial e politicamente para reverter os danos da norma editada pelo tribunal sobre a compensação hora a hora e continuará pressionando pelo pagamento dos 13,23%.

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