Propostas de conselheiro do CNJ deixam servidores decepcionados.

Servidores do Judiciário e do MPU estavam atentos aos avisos do coordenador-geral do Sindjus, Roberto Policarpo, durante assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (dia 23), na Praça dos Tribunais. Após reunião com o conselheiro do CNJ, Ives Gandra Martins, Policarpo se reuniu com a categoria para repassar os pontos discutidos durante a conversa.

1) O maior cargo efetivo da carreira judiciária não poderá exceder a 75% do subsídio do juiz substituto;

2) O cargo efetivo somado à opção do CJ 3 não poderá ser superior ao subsídio do juiz substituto; e

3) A remuneração do servidor, incluídas as vantagens pessoais, não poderá superar o subsídio do magistrado ao qual estiver vinculado.

4) A comissão ainda estuda a redução do número de FCs;

5) Aumento do valor das CJs em 20%

6)Quinze padrões por cargo com diminuição do percentual entre elas, o aumento do período para promoção, que passaria de 12 para 18 meses.

As vaias e indignação da categoria foram intensas, os servidores não acreditavam nas propostas apresentadas pelo ministro Ives Gandra, que segundo a maioria, não atende as reivindicações contidas no PCCR e ainda rebaixa a categoria.

Para Policarpo, há um ponto positivo tirado da reunião. “Hoje fizemos a última reunião com o CNJ, agora está só na mão do Ministro Gilmar. Com o envio do relatório do CNJ, o STF pode acelerar o processo de discussão sobre o PCCR”, explica Policarpo. O ministro Ives se comprometeu a enviar o relatório com as conclusões do CNJ para o STF até a próxima terça-feira (dia 24).

A indignação contaminou a todos, os servidores mostraram apoio ao Sindicato e pegaram o microfone para chamar toda a categoria para continuar a mobilização e aumentar a força da greve. “Desde 2000 o Sindjus/DF tem vitórias e agora vamos pressionar os ministros e os membros do MPDFT a respeitar a nossa categoria”, diz a diretora do Sindjus, Ana Paula Cusinato.

Após o debate e a decisão de continuar e reforçar a greve, um novo ato foi marcado para a terça-feira (dia 24), às 15h30, no TST. PCCR, Já! Estamos esperando por você.

Pressão em forma de comunicado

Segundo Policarpo, o comunicado publicado no site do STF para os servidores, sobre a greve da categoria, faz parte de um jogo de pressão feita pelos diretores. “Isso faz parte de um jogo de pressão para que a categoria finalize a greve, mas não nos sentimos assim, vamos continuar até que haja alguma definição quanto ao calendário de envio do PCCR ao Congresso”, ressaltou.

ATO HOJE NO TST

Terça, 24, às 15h30, no TST.

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