Greve no MPU: semana de muita agitação e mobilização

O movimento de greve dos servidores do MPU vem ganhando adeptos de todas as promotorias e da PGR. Nesta terça-feira (24), no primeiro dia de greve, os servidores mostraram que não estão brincando. Aproximadamente 300 servidores se reuniram na PGR e ocuparam cada andar do Bloco B.

Com apitos, bandeiras e o grito “Reajuste Já”, servidores seguiram para o gabinete do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Barrados por seguranças na porta do gabinete, os servidores não se intimidaram e continuaram a mostrar toda a indignação com a falta de compromisso de Gurgel com a categoria, que aguarda a aprovação do PL 6697, parado na CFT da Câmara dos Deputados.

Hoje (25) os servidores do Ministério Público seguem novamente para a PGR, para dar continuidade ao movimento iniciado nesta terça-feira e tentar sensibilizar o procurador-geral sobre o movimento de greve e a situação dos servidores do MPU. Após ocupar a PGR, os servidores seguem em passeata para o STF onde se reunirão com os servidores do Judiciário para promover ato em frente ao Supremo.

Amanhã (26), os servidores seguem para o Palácio do Planalto, para se reunir novamente aos servidores do Judiciário e, em marcha, seguir para o Ministério do Planejamento.

Reunião com a administração do MPDFT

A coordenadora-geral do Sindjus, Ana Paula Cusinato, reuniu-se com a assessora de Políticas Institucionais, Ana Luiza Osório, o diretor-geral, Vetuval Vasconcelos, e a diretora-geral adjunta, Ana Lúcia Carrijo, no final da tarde da última sexta-feira. No encontro ficou acordado que durante o movimento de greve 30% dos servidores do MPDFT continuarão a desempenhar suas funções nas atividades essenciais.

Para fechar a semana, na próxima sexta-feira (27) a diretora do Sindjus se reunirá às 15h com o coordenador administrativo da Promotoria de Justiça da Ceilândia, Irênio da Silva Moreira Filho, para conversar sobre o movimento de greve e ainda reafirmar a importância da participação ativa dos promotores no processo de negociação do reajuste dos salários dos servidores. “Pretendemos, ainda, se necessário, marcar reuniões com os chefes de todas as promotorias das regiões administrativas do DF”, explica.

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