Ato de hoje vai pressionar Executivo e cobrar atitude de Britto

Na tarde de hoje, a partir das 16h, os servidores do Poder Judiciário e do MPU têm um encontro marcado em frente ao prédio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Vamos fazer muito barulho diante do local onde a ministra Miriam Belchior e demais autoridades do Executivo estão fechando o Orçamento para 2013. Ao contrário de categorias que já foram contempladas com propostas para reajustes, O Judiciário e o MPU ainda estão com o pires na mão.

Por isso, depois de chamar a atenção do Ministério do Planejamento, vamos seguir em marcha até o Supremo Tribunal Federal, onde os diretores do Sindjus serão recebidos pelo ministro Britto. O sindicato irá reivindicar, em nome da categoria, que o presidente tome as medidas cabíveis contra o Poder Executivo, que, pelo segundo ano consecutivo, pretende cortar unilateralmente o orçamento do Judiciário.

Os coordenadores vão argumentar que o STF não precisa dobrar os joelhos ao Palácio do Planalto e engolir a seco o mesmo constrangimento do ano passado. Basta que ele paute o MS nº 30896/DF ou a ADO nº 18/DF, que defendem a autonomia constitucional política, administrativa e financeira do Poder Judiciário. Na reunião, os coordenadores estarão munidos de memoriais preparados por advogados do Sindjus e da Agepoljus.

Enquanto os coordenadores estiverem com Britto, vamos reivindicar nosso reajuste salarial na Praça dos Três Poderes. Não podemos permitir que o Executivo desrespeite os princípios republicanos da independência dos Poderes e da autonomia administrativa e financeira do Poder Judiciário, previstos na Constituição Federal. Precisamos demonstrar nossa força, nossa união, nosso sentimento de repúdio ao autoritarismo do Palácio do Planalto e à omissão do Supremo.

Cada um de nós hoje tem um papel importante a cumprir. A reunião dos coordenadores com Britto só terá efeito se você, servidor(a), participar do ato. A pressão da categoria é fundamental para que Britto se sinta motivado a fazer alguma coisa. Diante da inércia do PGR, os servidores do MPU também dependem de uma atitude do presidente do STF. Portanto, chame seus colegas de trabalho e vá ao ato com espírito aguerrido. É com muita garra que vamos conquistar esse reajuste salarial.

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